Avançar para o conteúdo principal

Sarnadas > Pedra da Légua (Alcains)"

Tinha assumido o compromisso com o Carlos Pio do "Papaléguas" para marcar um track de gps de Sarnadas de Rodão a Alcains, que serão certamente os últimos 30 kms para a conclusão do Raid de Btt Cabo da Roca > Alcains, uma parceria dos "Papaléguas" com o Projectobtt, numa distância total de cerca de 360 kms a percorrer em três dias, 22 a 24 do corrente mês.
Aproveitando os passeios domingueiros da malta que se junta na Pires Marques, desta vez, eu, o Filipe, o Jorge Palma, O Fidalgo e o Marcelo fomos até à Pedra da Légua para dar início à marcação do "track".
Cruzámos então a N.18 em direcção ao Penedo Gordo, aproveitando o estradão rolante para descermos para a Ribeira da Líria, que cruzámos, para subirmos para a N.112, que também cruzámos e descermos novamente, desta vez para a Ribeira da Velha, afrontarmos a arfante subida e novamente descermos para a Ribeira da Nave das Enguias e mais uma dura subida para a Quinta da Lomba, já nas imediações das Benquerenças de Cima, que contornámos para entrarmos nas Benquerenças de Baixo e pedalarmos no bonito single track que atravessa parte das Benquerenças Velhas (há quem lhe chame Azinheira), a aldeia inicial, agora em ruinas e de impactante beleza, toda ela em xisto.
Passámos as ruínas e continuámos em direcção ao Canto Redondo para encostarmos algumas centenas de metros à A23 até à passagem inferior para um antigo troço da En.18 e aí cruzar a linha férrea e assim evitar as três paredes existentes na continuação do estradão.
Chegámos à Represa e parámos no "Ramalhete" para o cafézinho matinal, continuando depois em direcção aos Amarelos que contornámos pelo Palheirão entrando na estrada que vai para a Carapetosa, mas em sentido inverso descemos à Estação Ferroviária para apanharmos a passagem superior que nos deu acesso a Sarnadas de Rodão.
Aí fechei o track, logo à entrada da povoação, onde creio que será feita a colagem com o track que já vem de Gavião até Vila Velha e dalí com continuação até Sarnadas pelo amigo António Pequito.
Trabalho concluído, faltava agora regressar a casa.
O Filipe, por compromissos familiares, (qualquer dia) a partir de Sarnadas regressou por alcatrão e nós continuámos, atravessando a povoação até à N.18 e apanhámos o estradão que segue paralelo ao IP.2 até ao Retaxo e subimos às Olelas por um single track onde já não pedalava à bastante tempo para depois nos lançarmos naquela adrenalínica descida até à ponte superior da Via Férrea, que também ladeámos acabando mesmo por a cruzar e continuar pelo antigo troço na N.18 até Castelo Branco.
Hoje a coisa não estava a correr bem, por problemas na minha bike e mais tarde na do Jorge Palma.
A minha continua a falhar na transmissão por desgaste na cassete que continuo a aguardar que chegue à loja, mas deve estar para breve.
O Jorge Palma, foi atacado por algum "VooDoo" misterioso, pois de repente a corrente entortou e dificultava-lhe a pedalada com sucessivas prisões a nível do desviador. Mistério!!!!
Nunca tinha visto coisa assim!!!
Mas os problemas só são realmente graves, quando a gente assim os considera. Com espírito aventureiro e não empolando as situações, acabamos sempre por chegar a casa.
E foi o que aconteceu, culminando pelas 12h00 no Bar da Associação do Valongo com um par de "bjecas" e uma valente "tremoçada" para repor líquidos, a côr não interessa, e hidratos de tremoço, pois "carbo" só nas biclas. eh eh!!!
Depois lá nos espalhámos, cada um para seu lado, procurando um bom banho e uma refeição decente e para os mais zelosos, uma sestinha retemperadora, que Terça Feira é dia de pedalada, pois então!!!
Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos
AC

Comentários

Boas,

Amigo Cabaço, quero deixar aqui, em meu nome e em nome de todos os amigos que ao próximo dia 22 se vão lançar neste "extreme", o meu obrigado.
Sei que após a ida Fátima e logo a seguir esta "seca" não foi pera doce... e ainda por cima quando prometi ir.. e não pude por questões de saúde. Aproveito também para agradecer aos restantes amigos que te acompanharam neste levantamento por GPS... O convite mantém-se para a última etapa! Abraço
(Carlos Pio)

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separaram-