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"Cicloturismo rural"

 Depois do dia chuvoso de ontem, a que me baldei, hoje não estava nada à espera de ir passear a "ezinha!"
Levantei-me pelas 07h00 e depois de dar uma espreitadela para o exterior, vi uma manhã prometedora e sem chuva.
Entretanto o Vasco mandou um sms e combinamos sair a da umas pedaladas asfálticas.
De qualquer forma, já tinha previsto sair e até já tinha um percurso delineado, previligiando as nossas bonitas estradinhas panorâmicas e algumas aldeolas menos visitadas pela malta cá do burgo.
Combinamos às 08h00 junto ao parque de estacionamento do Modelo e não aparecendo mais ninguém fizemo-nos à estrada, abandonando a cidade pela Milhã para pais à frente fletirmos à direita para a M.551 que nos levou até à ponte sobre o Rio Ocreza.
Saímos logo em seguida para a esquerda para uma estreita estradinha panorâmica em direção ao Juncal do Campo.
Chegados à aldeia, fomos dar uma espreitadela a clube, na esperança que estivesse aberto.
Tivemos sorte. Ali bebemos a matinal dose de cafeína e que bem soube, pois a manhã estava bem fresquinha!
Continuámos até entroncarmos na N112 que seguimos até à ponte sobre a Ribeira do Tripeiro, onde viramos à esquerda para o Chão da Vã.
Passamos pela aldeia e continuamos até à bonita aldeia de Camões.
Cruzamos a Ribeira do Goulo pela nova ponte e seguimos em direção às Sarzedas.
Antes, fizemos uma pequena paragem junto à azenha da Ribeira da Serrasqueira, para um par de fotos no açude do moinho. Um bonito recanto daquela pequena ribeira.
Sempre por estradas muito pouco frequentadas, fomos absorvendo aquela bonita panorâmica até que chegamos às Sarzedas.
Não paramos e seguimos
para o Casal das Águas de Verão, passeando um pouco pelas suas ruelas e onde conhecemos um novo companheiro, um farrusco canídeo que alegremente nos acompanhou durante uns 3 ou 4 kms, e só nos abandonou, quando o terreno nos permitiu aumentar substancialmente a velocidade, pois a intenção era para que ficasse por ali e não se viesse a perder.
 Sempre em pedalada calma e descontraída tomamos o rumo a Santo André das Tojeiras, que cruzamos e um pouco mais à frente, fletimos à esquerda em direção ao Outeiro.
Sempre por estradinhas bem catitas, chegamos à Lomba Chã, que ladeamos, seguindo para S. Domingos, onde entroncamos na N233 que nos conduziu de novo à cidade, com passagem por Taberna Seca.
A manhã manteve-se sempre sem grande ameaça de chuva, apenas o friozinho e a estrada sempre molhada durante todo o percurso, nos fez sentir de que era mesmo um dia de inverno.
No final, foi uma manhã bem passada com uma voltinha planeada para ser calma e anti stress, objetivo fácil de concluir, assim como os 70 kms que a completaram, na agradável companhia do Vasco Soares.
 
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC

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