Avançar para o conteúdo principal

"Passeio de Mota à Serra da Lousã"

"Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis que a verdade se me revela."
(Albert Einstein)
Dia apetecível para andar de mota, com algum vento trapalhão durante a manhã, mas que em nada beliscou este esplêndido dia de passeio co amigos.
Com concentração marcada para as 08h30 na Padaria do Montalvão, apareceram o José Correia, Rafa Riscado, Carlos Marques e Paulo Santos.
Depois do cafezinho tomado acompanhado de dois dedos de conversa, fizemo-nos à estrada, rumo a Pampilhosa da Serra, onde estava programada a primeira paragem.
Estacionamos as motas no estacionamento do Pavilhão Municipal e demos um pequeno giro pelo Jardim da Praça do Regionalismo e Praia Fluvial, indo depois comer algo à pastelaria padaria no beco defronte do jardim
Abandonamos aquela bonita vila, não sem antes efetuarmos uma pequena paragem no Miradouro do Calvário, com uma ampla visão sobre aquela vila tipicamente serra, cruzada pelo Rio Unhais.
Voltamos à estrada e subimos à Portela do Fojo e fomos brindados com paisagens soberbas banhadas pela Albufeira do Cabril salpicadas de aldeias típicas como Alvares e Trinhão.
Depois de cruzarmos a Ribeira da Mega, junto à sua bonita Praia Fluvial, tivemos que abandonar aquelas idílicas paisagens e virar á direita em direção a Castanheira, por uma estradinha estreita e bastante curvilínea.
Passamos Castanheira de Pêra e encetamos a subida ao cume da Serra da Lousã, por outra estada, onde as curvinhas também não nos deram descanso e descemos à Aldeia de Xisto de Talasnal, onde reina a natureza.
Descobrir esta aldeia, representa mergulhar no mundo mágico da Serra da lousã.
No largo, logo à entrada, a fonte e o tanque emitem a melodia que acompanha a nossa visita.
As casas decoram-se com os ramos das videiras.
A ruela principal acompanha o declive da encosta num percurso ingreme.
Dela derivam quelhas e becos, que criam um ambiente de descoberta que todos gostam de explorar à espera da surpresa de um novo recanto.
Não nos demoramos tempo suficiente para descobrir os mais escondidos recantos daquela mágica aldeia e contentámo-nos  com uma visita à castiça tasquinha do Curral, a ruela principal e eu e o Paulo ainda fomos espreitar o pequeno e típico restaurante da Ti Lena.
Com almoço marcado para as 13h00 noutro típico restaurante da serra, o " Sabores D'Aldeia" na bonita Aldeia de Xisto do Candal abandonamos aquele mágico local.
Seguiu-se o belo almoço em jeito de tertúlia, pois foi bem saboreado, regado e acompanhado com tudo o que tínhamos direito, como se ousa dizer e opinião geral, estava divinal.
A visita à aldeia pós almoço já não foi feita, pois a rapaziada deixou-se envolver pela preguiça, ou de subir aquelas íngremes ruelas, ou mesmo voltar a despir a artilharia motard.
Fosse o que fosse, ficou a impressão de que esta rapaziada é mais virada à almoçarada que ao turismo apeado.
Mas ficou o registo para que possam voltar e mais calmamente desfrutarem da magia da Serra da Lousã.
Descemos seguidamente à Lousã e seguimos para Miranda do Corvo que ladeamos rumo ao Rabaçal e Ansião, onde entramos no IC3 e IC8 rumos a Castelo Branco, com um desvio e uma derradeira paragem na Pedra do Altar para uma bebidinha relaxante.
Já na cidade, fomos até ao Restaurante do Paulo para a "abaladiça" e um até á próxima.
Foi um passeio já a saudar a primavera recém nascida neste ano de 2019, ou talvez mais um, na sempre agradável companhia de amigos.
Fiquem bem.
Vêmo-nos na estrada, ou fora dela.
Beijos abraços e apertos de mão.
Inté.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separaram-