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"Uma viagem à Camões"

Hoje apresentámo-nos na Pires Marques, seis companheiros com vontade de dar umas pedaladas por aí. AC, Filipe, Pedro Barroca, Bruno, João Valente e FMike.
Sem nada préviamente definido, questionou-se se alguém tinha alguma ideia, ou preferência.
Foi o Pedro quem disse que já por duas vezes tinha ido pedalar para os lados do Salgueiro, mas nunca concretizou o percurso por ter de regressar "à base".
Fizemos-lhe a vontade e fomos pedalar pelos trilhos do Chão da Vã e Camões, num percurso circular e interessante.
Saímos da cidade pela Tapada da Figueira e rumámos ao Santuário da Senhora de Valverde, onde desta vez não houve práticamente paragem e continuámos em direcção ao Palvarinho, onde entrámos pelo famoso single track.
Subimos ao alto da aldeia e parámos no Café da Praça para a dose matinal de cafeína e dois dedos de conversa.
Dali saímos direccionados ao Salgueiro, fazendo a vontade ao Pedro, que disse nunca ter visto o Salgueiro daquela perspectiva (ângulo).
O Chão da Vã era o nosso próximo objectivo, que atingímos após a travessia, agora fácil, do Rio Tripeiro.
Desta vez a subida foi feita sem perseguição de nenhum tractor agrícola, à moda do Mike, e a rapaziada lá a conquistou a bom ritmo, para já no alto acelerarmos em direcção ao grande empreendimento, cujo nome não sei, com uma área enorme de plantação de vinha e olival.
Ladeando a Serrasqueira, encetámos rápida descida para a bonita Praia Fluvial do Muro, com paragem obrigatória e a usual foto de grupo.
Mais uma grande subida, onde apenas a parte inicial, causa algum desiquilíbrio, mas depois de apanhar ritmo lá se vai fazendo e já no alto, mais um arranque até de novo chegarmos ao Palvarinho, com nova paragem, desta vez no Café "O Fontenário" para saciar a sede e criar alguma coragem para a seguinte subida após passar a Ponte de Ferro.
Chegados ao Monte da Barreira, fomos desta vez guiados pelo Pedro Barroca, que nos mostrou como se contorna aquele esquisito "caramouço" de cimento rugoso.
Após a passagem superior sob a A23, lá entrámos então nos trilhos já quase citadinos, para à saída da Cova do Gato nos despedirmos da malta com compromissos mais prementes e os restantes, eu o Mike e o João Valente lá fomos fazer uma visitinha à tasca do futebol, bem frequentada pela malta mais antiga nos intervalos dos jogos e nas tardinhas de sueca e jogo do chinquilho.
Alí bebemos um par de bjecas em amena cavaqueira, a que se nos juntou o Nuno um amigo emigrante na Suíça e também apaixonado pelas bikes, no seu caso as asfálticas, que vinha a chegar da sua diária voltinha, hoje sem companhia.
Por alí nos entretivemos até que o Mike teve que nos abandonar à pressa, pois a hora já ía adiantada.
O João lá seguiu o seu destino até ao outro extremo da cidade e eu e o Nuno seguimos juntos até à Rotunda da Europa.
Foram 58 kms divertidos numa bela manhã de Btt.
Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos
AC
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