Este domingo fui dar umas pedaladas na companhia do meu amigo Nuno Eusébio.
Juntámo-nos como habitualmente na Pires Marques e ali, resolvemos ir dar uma vista de olhos nas fantásticas paisagens sobre o Vale do Rio Ocreza e Ribeira da Líria, alargando o horizonte até às Ferrarias.
Sem "picos" nem correrias, perseguições ou exibições menos conseguidas, lá saímos em direcção à Represa para tomar o cafézinho matinal no "Ramalhete".
Sentados à mesa, em conversa tranquíla e sem grandes pressas por alí nos mantivemos algum tempo até que resolvemos continuar o nosso passeio de hoje, rumando à carapetosa com passagem nos Amarelos.
Depois da adrenalínica descida para a ponte sobre o Rio Ocreza seguía-se a subida para as Ferrarias, mas alí efectuámos uma pequena paragem para apreciar o leito do rio bordejado de olival nas suas arribas, levando-me a pensar quão difícil seria colheita da azeitona naquelas zonas escarpadas e de difícil acesso, em tempos que ainda pairam na minha memória.
Um par de fotos para a posteridade e lá iniciámos a subida, olhando de soslaio, consoante ía ganhando altitude para aquele vale, cada vez mais profundo.
Chegámos as Ferrarias, sem que se vislumbrasse vivalma, pois àquela hora da manhã, aquela gente andaría de certeza pelas hortas.
Num sobe e desce constante entre pinhal e mato, maioritáriamente de estêva, fomos ganhando terreno em bonitos trilhos, enriquecidos aqui e alí por algumas passagens singulares, até que chegámos à Aldeia de Calvos e descemos a grande velocidade para a Foz da Líria, ou seja, onde esta ribeira espalha as suas águas no Rio Ocreza, mas não nesta altura do ano, pois não tem práticamente caudal, apenas algumas "péguias", como por aqui são chamadas, criando bonitas paisagens com as águas esverdeadas pela falta de oxigenação e ainda por se encontrarem repletas de microalgas, próprias deste tempo.
Mais uma dura subida para as Benquerenças, mas desta vez, efectuámos um pequeno desvio para nos divertirmos nuns quantos singles na zona da Azinheira.
O meio dia aproximava-se e o corpinho e a mente já estava saciado do vício do Btt, por isso e para preencher a bela manhã de btt que protagonizáramos, faltava apenas saciar a sede com outros líquidos, que não água choca e para isso, nada melhor que uma derradeira paragem no Bar da Associação do Valongo, onde chegámos pelas 12h.
Alí bebericámos uma bebida fresca acompanhada pelos famosos tremoços XL e conversámos descansadamente durante mais de meia hora, até que resolvemos regressar a casa para o banhinho retemperador e papar o merecido almoço, após 64 kms plenos de bonitas paisagens e explêndidos trilhos.
Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos
AC
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