Hoje, na companhia do Luís Lourenço, fui dar mais uma voltinha de Btt de quarta feira.
Saímos da Pires Marques, pouco depois das 08h e fomos reviver alguns trilhos, onde já há algum tempo não pedalava.
Entrámos nos trilhos no single nas traseiras da Avenidauto e rumámos ao Curral do Prego.
Passámos no Monte Brito e Vinha do Marco, para entrarmos seguidamente nos Escalos de Baixo, onde aproveitámos para injectar, via oral, a primeira dose de cafeína do dia.
Já mais aconchegadinhos, tomámos o rumo de Escalos de Cima, com passagem no Vale Figueira.
Continuámos pelas Antas e Cancelinha, entrando na zona onde se semeia o célebre feijão pequeno, já colhido nesta altura do ano, e que estará presente no primeiro fim de semana de Outubro, na festa que lhe é destinada, na Lardosa. A festa do Feijão Frade.
Aí, encontrámos um bonito rebanho de borreguinhos, alguns com poucos dias, que por ali saltitavam, enquanto que outros dormitavam.
Com um percurso em zigue-zague, passámos a Folha da Lardosa e tomámos a direcção do Vale das Casas, já com intenção de fazer uma visita ao Jorge, na queijeira onde são feitos de forma artesanal, os famosos queijinhos "caganitas".
Enquanto o Jorge, um aficionado das touradas, nos falava com sabedoria das lides tauromárquicas, nós, também com alguma mestria degustávamos um dos famosos Caganitas e um Corno, (queijinho duro como cornos!!!) escorripichando de vez em quando, uma pinguinha de bom tinto, para o copinho de plástico.
Um bom momento de convívio, que tivemos que abandonar, para continuar a nossa pequena aventura de hoje.
Passada a zona da Grulha, continuámos as nossas pedaladas pelo Pontão e Porto do Milénio, antes de entrarmos na Póvoa de Rio de Moinhos, virando à direita, agora com rumo a Tinalhas.
Cruzámos a Ribeirinha e a Mingrocha para entrarmos num velho single no Tagarral, parte dele já completamente absorvido por alta vegetação e algumas silvas, pelo que, tarde será que alí volte a passar.
Chegámos então a Tinalhas, onde parámos para beber uma bebida fresca no café junto à igreja.
Seguidamente rumámos à fonte, onde o Luís atestou o bidon e descemos de novo em direcção à Póvoa de Rio de Moinhos, onde tivemos de novo dificuldade em ultrapassar uma zona de silvas, marmeleiros e vides, numa vereda junto às hortas, em estado de abandono.
Depois da Etar da Póvoa, virámos à direita, com azimute orientado à Quinta da Pacheca.
Contornámos Caféde e deliciámo-nos no técnico single do Moinho de Baixo em direcção à Lage Geraldes.
Passámos seguidamente Alcains e chegámos a Stª. Apolónia, pela Pedreira, onde entrámos em asfalto até à Atacanha.
Já com a cidade no horizonte, foi um instantinho enquanto chegámos ao Pinheiro Manso, onde me despedi do Luís Lourenço, excelente companheiro, que comigo partilhou os 67 kms da jornada de hoje.
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Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos,
ou fora deles.
AC
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