Hoje, domingo gordo, era dia de reunião familiar de volta do "bucho". Uma velha tradição!!!
O almoço era lá na pacata aldeia de "Robalo". Eu tinha inicialmente previsto dar por aqui uma pequena pedalada, ou talvez não e, ir lá ter para o almoço.
Mas o meu irmão Luís lançou o desafio para irmos de bike, com as asfaltinas, convencendo-me, pois já à algum tempo que não fazia esta tirada. Apenas de passagem noutras aventuras.
O Luis veio ao meu encontro e acabámos por nos juntar na ponte sobre o rio Ocresa, nas proximidades do Vale da Mua, onde cheguei após passagem por Sarnadas de Rodão, e Perdigão.
Subimos então ao Vale da Mua e tomámos o cafezinho matinal no restaurante do Jorge.
Em conversa amena e em ritmo descontraído, lá fomos pedalando, selecionando um percurso não direto, que nos fizesse chegar ao Robalo lá pelas 13h.
passámos pela Pedra do Altar e Vale Clérigo, virando depois à esquerda para S. Pedro do Esteval, com passagem pela Lameira Martins.
Recordámos algumas passagens aquando da nossa passagem pela zona em direção a Fátima em Btt, nomeadamente a Ponte Romana da Ladeira e o café junto às bombas, onde nos abrigámos da chuva e bebemos uma boas "jolas".
Seguiu-se a Ladeira, onde verificámos que o restaurante da Pensão Tavares já se encontra a funcionar e afrontámos a subida à Venda Nova, agora em direção aos Envendos.
Aqui e enquanto pedalávamos, lá lhe ía mostrando alguns dos locais por onde tinha passado durante um dos passeios da "velha cambada", no ataque ao Castelo Velho da Zimbreira e à sua viúva (eólica).
Entretidos na conversa, fomos pedalando e após cruzarmos as povoações de Vale do Coelho e Furtado, chegámos a Mação, onde parámos numa pastelaria para um pequeno abastecimento sólido.
A partir daqui, faltavam cerca de quinze kms para o final e lá fomos pedalando e cruzando algumas aldeias, nomeadamente o Pereiro, Castelo, Aldeia de Eiras, Maxieira e Cabo, chegando finalmente ao términus do nosso passeio de hoje, o pacato lugarejo de Robalo com 99 kms, num "mano a mano" divertido.
A família por ali andava na azáfama dos últimos retoques da cosedura do "Bucho" e nós fomos ao banho, juntando-nos depois ao belo e apetitoso repasto, acompanhado pela bela pinguinha do "Velho", que pouco a pouco lá foi soltando algumas línguas mais emperradas, animando este belo convívio familiar.
Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos
. . . ou fora deles.
AC
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