Fundão
A história do Fundão enquanto centro urbano preeminente é condicionada desde o inicio pelos cristãos-novos, assim como a dos concelhos vizinhos de Belmonte e da Covilhã. Após a expulsão dos judeus espanhóis (sefarditas) em 1492 pelos Reis Católicos, Fernando e Isabel, grande número de refugiados veio a estabelecer-se na Cova da Beira, onde já havia minorias judaicas significativas.
Foram estes imigrantes, fundando bairros dos quais o mais importante situava-se em volta da Rua da Cale (Rua do Encontro ou da Sinagoga em Hebraico) que permitiram ao Fundão assumir as dimensões de uma verdadeira cidade. O influxo de mercadores e artesãos judeus transformaria a cidade num centro importante para o comércio e a indústria.
Hoje foi dia de asfáltica.
na Rotunda da Racha, juntaram-se pelas 07h30, eu, o Jorge Palma, o Álvaro Lourenço, o Vasco Soares e o António Leandro, combinando ir hoje tomar o cafezinho matinal ao Fundão.
Seguimos pela N.18, aos fins de semana com menos trânsito e na Rotunda da Lardosa, o Álvaro, a contas com uma lesão na perna direita, optou por regressar à cidade.
Continuámos, sempre pela N.18, passando Alpedrinha e subindo a Serra da Gardunha.
Lá no alto, o Leandro com consulta marcada para o final da manhã regressou também à cidade, ficando o grupo reduzido a três elementos.
Chegámos ao Fundão e parámos na Pastelaria à entrada da cidade, para o cafezinho da praxe e respetivo pastelinho de nata.
Abandonámos a cidade em direção ao Souto da Casa e em rápida descida chegámos à Rotunda de acesso ao Vale Mendinho, continuando pela N.352 para uns kms mais à frente pararmos no famoso fontanário de Vale d'Urso, onde a água jorra com um bom débito todo o ano.
Degustámos uma barra energética, bebemos água e atestámos bidons, para logo de seguida nos fazermos de novo à estrada até ao alto da Paradanta.
Aqui o piso melhorou bastante e foi com uma boa pedalada que chegámos a S. Vicente da Beira, com passagem pelo Casal da Fraga.
Na vila, parámos na Pastelaria Amoroso para mais uma bebida fresca e recuperar um pouco para a ultima parte do percurso, agora mais rolante.
Passámos ao lado do Sobral do Campo e Tinalhas, tomando o rumo ao Salgueiro do Campo, com passagem pelo Freixial e Juncal.
No alto do Salgueiro virámos o azimute à cidade, onde chegámos pelas 12h05, com 100 kms pedalados à "nossa moda". Sem stress, em boa harmonia e onde o companheirismo não precisa de incentivos.
Com tempo ainda para a tertuliazinha da praxe, foi a Esplanada das Laranjeiras o local escolhido para a última bebida, à laia de sossega, oxigenar e por a restante conversa em dia.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos.
AC
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