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"Serra de Montejunto"

"A Serra de Montejunto é uma serra de Portugal. É o miradouro natural mais alto da Estremadura, elevando-se a 666 m de altitude. Esta estrutura geológica, com 15 km de comprimento e 7 km de largura, é rica em algares, grutas, lagoas residuais, necrópoles e fósseis pré-históricos. Situa-se no norte do distrito de Lisboa, entre os concelhos do Cadaval, a norte, e Alenquer, a sul.
Apenas 65 km a separam de Lisboa, distância que facilmente se percorre utilizando as autoestradas A1, usando a saída de Aveiras de Cima, ou a A8, saídas de Campelos ou de Bombarral, em direção ao Cadaval. Em Montejunto existem as ruínas de dois conventos: um mais antigo dominicano, do século XII, e outro que não chegou a ser concluído.
Os monges do primeiro, aproveitando as condições climáticas da serra, construíram tanques onde recolhiam gelo que depois enviavam para Lisboa. É por este motivo que Montejunto é também conhecida por serra da Neve. Esta indústria perdurou até 1885.A pouca distância das ruínas do convento, ficam as Ermidas da Senhora das Neves, do século XIII e de São João, revestidas de azulejos." A Real Fábrica do Gelo, também referida como Fábrica da Neve da Serra de Montejunto, única no país, é um dos raros exemplares de seu género existentes na Europa e, em termos de tecnologia, à época, uma das mais avançadas.
O hábito de saborear gelados e matar a sede com bebidas frescas nos meses quentes de Verão terá sido introduzido em Portugal em finais do século XVI, à época da Dinastia Filipina.
A convite do Nuno Silva e na companhia do Afonso Lourenço, fomos fazer um passeio de moto até àquela bonita serra e visitar alguns dos seus emblemáticos lugares.
Até à Ponte de Sor, tivemos ainda a agradável companhia do Roberto Nabais e do filho. que regressaram a casa depois dum cafezinho e dois dedos de conversa.
Almoço longo no Restaurante "Sopa da Pedra" em Almeirim, onde não faltou a cobiçada sopinha, ex-libris da região. depois da passagem por algumas estradinhas panorâmicas bem definidas pelo Nuno, chegamos á serra, que faz jus ao seu nome de serra da neve, tal não era o ventinho gelado que se fazia sentir no seu cume.
O tempo encaminhava-se rapidamente para o final do dia e depois duma visita fugaz, regressamos a Castelo Branco, por percurso diferente do inicial, também ele bem preparado pelo Nuno, como é seu timbre.
Gostei do passeio e sobretudo da companhia e mais tarde, irei certamente fazer uma visita mais pormenorizada aquela bela região, com especial destaque á bonita Serra de Montejunto.

Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, na estrada, ou fora deles.
Beijos, abraços e apertos de mão.
AC

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