Hoje, quando acordei, não tinha a certeza de ir pedalar. Só quando espreitei pela janela, verifiquei que, apesar do céu bastante nublado, antevia-se uma manhã de pouca chuva.
Lá me juntei ao Álvaro Lourenço, que já me esperava à saída da minha garagem e fomos ter com a rapaziada às Docas. Já ali se encontravam o Nuno Eusébio e o Luís Lourenço.
Entretanto chegaram também o Abílio Fidalgo e o Pedro Barroca.
Tomámos logo ali o cafezinho matinal e divertimo-nos um pouco com uma das empregadas do café Sical, uma sportinguista de gema, que defende o seu clube com unhas e garras!
Deixámos as Docas e descemos a Avenida 1º. de Maio, em direção à Piscina Praia, para passarmos pela Barragem da Talagueira em direção ao Baixo da Maria.
Seguimos para o Vale da Cruz e subimos ao estradão junto à A23, para rumarmos às Benquerenças.
Andámos entretidos num par de veredas, enlameadas e escorregadias, com passagem pela abandonada aldeia da Azinheira, tomando depois o rumo ao VG do Canto Redondo, onde entrámos no estradão para a Foz da Líria
.Cruzámos o leito da Ribeira da Líria e quando chegámos ao Rio Ocreza, logo ali a duas centenas de metros, hesitámos e transpor o seu ainda volumoso caudal.
Já dava para passarmos, não a pedalar, mas a molhar a meinha e o resto. Resolvemos guardar para outro dia, tanto mais que o Álvaro queria estar em casa pelas 12h00.
Subimos à cumeada, e com a linda panorâmica sobre os Vales da Ribeira da Líria, à nossa direita, e do Rio Ocreza, à nossa esquerda, fomos absorvendo os kms que nos separavam da Aldeia da Taberna Seca.
Já que ali estávamos, fomos desmistificar o enigma da aldeia. Será que a taberna era mesmo seca??
Não era! Esta é a pura das verdades e para o provar, bebemos um par de branquinhos e o Pedro tintinhos. Tiramos umas fotos para comprovar o fato e seguimos viagem.
Está desmistificado enigma.
A Taberna não é Seca! Tem, pelo menos, um branquinho e um tintinho que até se bebem!!!
Satisfeitos com a nossa grande descoberta, seguimos viagem e junto à quinta do Bicho, virámos à direita para a Ribeira da Velha.
Cá no alto, o Álvaro seguiu logo para casa, quase que a adivinhar que ainda íamos perder algum tempo.
Pois foi. Quase no final da descida . . . PUM!! o pneu de trás da minha "Santa", entregou a alma ao criador. Ele bem me avisava de que já tinha cumprido a sua missão e que estava na hora de o substituir . . . com a reformazita . . . mas, agora com esta moda de ir aumentando a idade da reforma, quis entrar na onda . . lixei-me!!!
Ainda experimentei um taco XXL dos que o Fidalgo trazia, mas não deu resultado. Tive que colocar uma câmara de ar, manter os tacos, comprimidos com a câmara e esperar chegar a casa sem assistência. Safei-me mais uma vez. Ainda não foi desta!
Já na cidade, fizemos uma derradeira paragem na Pastelaria do Montalvão, para mais um branquinho, acompanhado duns salgadinhos e uma mistela que o Fidalgo mandou vir. Devia ser a comida que ele dá ao canário. Baahhh!!! Gostei mais dos salgadinhos!
43 kms divertidos, uns trilhos catitas e muita "galhofa", preencheram esta manhã de btt, onde o S. Pedro também alinhou, lixando as previsões aos meteorologistas.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
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