Rosmaninhal
"É uma aldeia enorme, antiga vila, de largas ruas e casas pobres, habitada por jornaleiros e alguns senhores que, sendo grandes possuidores de terra, não renunciaram à vida primitiva da lavoura. Do alto da igreja, a vista abrange uma área enorme de seara e montado, que demora entre o Tejo e o Erges, e alcança, passado o vinco destes rios, uma Espanha igualmente desolada. Trigo, centeio, pasto, coutos, arraiais, rebanhos e, nos matagais abandonados anos a fio, caça que pulula entre estevas e giestas. Também a estes maninhos chegam os serranos da Estrela a invernar, com rebanhos chocalhantes de ovelhas negras. O aspecto da região é extremamente rústico e isolado, uma espécie de Alentejo mais arcaico onde a lavoura rotineira mal conhece as inovações que são já a regra desta província. Uma gente de temperamento franco e hospitaleiro, mas rude e altivo, criada à lei da vida solta e dos horizontes largos, uma terra infinita que guarda nas entranhas esperanças e castigos, onde se embebem os olhos que o beirão verdadeiro costuma levantar mais alto."
Hoje, a volta asfáltica foi pelo Rosmaninhal.
Uma sugestão do Nuno Maia, que ainda não tinha pedalado por aquela zona, via Cegonhas, além de que, hoje queria percorrer uma quilometragem de três dígitos.
Juntaram-se esta manhã, pelas 08h, na Rotunda da Racha, eu, o Luís Lourenço, Ricardo Santos, Álvaro Lourenço, António Leandro, Nuno Eusébio, Vasco Soares, Jorge Palma e Nuno Maia, o "ideólogo" da volta de hoje.
Com uma primavera "de pantanas", a manhã de hoje nasceu fria e ventosa, e ainda assim, sem chuva, que foi o "prato forte" durante a noite transata.
Abandonámos a cidade em direção a Monforte da Beira, com a malta animada e divertida, não faltando as usuais conversetas sobre os grandes feitos velocipédicos atuais.
Chegados àquela bonita aldeia, a mais oriental do concelho de Castelo Branco, paramos no Café do Joaquim Padeiro, para a matinal dose de cafeína.
Cruzámos depois a aldeia pelas suas estreitas ruas empedradas, em direção à igreja matriz e saída em direção ao Ladoeiro, neste caso, Cegonhas, com o rumo direcionado ao Rosmaninhal.
Depois dos olivais da Devesa, virámos à direita e, sempre envoltos por uma fantástica panorâmica, descendo ao Rio Aravil, sempre com os olhos postos naqueles belos quadros, de natureza ainda selvagem.
Cruzámos o rio pela ponte e iniciámos a subida às Cegonhas Novas, com uma pendente inicialmente com mais de dois dígitos, nas suas três primeiras curvas, suavizando depois até à entrada da aldeia.
Junto à igreja, virámos o azimute ao Couto dos Correias, um pequeno e castiço povoado, de bonitas casas de pedra, recuperadas e, cuja única rua é a estrada que a atravessa.
Mas, para lá chegar, tivemos que arfar um pouquinho e com continuação até ao Rosmaninhal, pela ondulante estrada panorâmica. Uma beleza!
Voltámos a parar no Rosmaninhal, uma vez para a foto de grupo no monumento à pastorícia, e uma outra vez, no café à saída da aldeia, para nos refrescarmos com umas bebidas frescas.
Depois do Rosmaninhal, tivemos mais um companheiro de viagem, o nosso inimigo fidagal, o "sr vento", que fez questão de nos acompanhar até à cidade, obrigando-nos a um esforço acrescido, e que verdade seja dita, não fazia falta nenhuma.
Com a malta em pelotão quase compacto, passámos pelo Ladoeiro e descemos ao rio Ponsul, para vencermos a última dificuldade do dia, com a subida da Monheca.
Com passagem ainda pelos Escalos de Baixo, chegámos à cidade pouco depois das 12h30, com 102 kms pedalados por bonitas estradas cá do nosso condado e inseridos num belo grupeto de malta amiga, e fã inquestionável destas voltinhas lúdicas de fim de semana.
Amanhã é dia de betêtada, com concentração marcada para as 08h nas Docas.
Aparece!
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
Depois dos olivais da Devesa, virámos à direita e, sempre envoltos por uma fantástica panorâmica, descendo ao Rio Aravil, sempre com os olhos postos naqueles belos quadros, de natureza ainda selvagem.
Cruzámos o rio pela ponte e iniciámos a subida às Cegonhas Novas, com uma pendente inicialmente com mais de dois dígitos, nas suas três primeiras curvas, suavizando depois até à entrada da aldeia.
Junto à igreja, virámos o azimute ao Couto dos Correias, um pequeno e castiço povoado, de bonitas casas de pedra, recuperadas e, cuja única rua é a estrada que a atravessa.
Mas, para lá chegar, tivemos que arfar um pouquinho e com continuação até ao Rosmaninhal, pela ondulante estrada panorâmica. Uma beleza!
Voltámos a parar no Rosmaninhal, uma vez para a foto de grupo no monumento à pastorícia, e uma outra vez, no café à saída da aldeia, para nos refrescarmos com umas bebidas frescas.
Depois do Rosmaninhal, tivemos mais um companheiro de viagem, o nosso inimigo fidagal, o "sr vento", que fez questão de nos acompanhar até à cidade, obrigando-nos a um esforço acrescido, e que verdade seja dita, não fazia falta nenhuma.
Com a malta em pelotão quase compacto, passámos pelo Ladoeiro e descemos ao rio Ponsul, para vencermos a última dificuldade do dia, com a subida da Monheca.
Com passagem ainda pelos Escalos de Baixo, chegámos à cidade pouco depois das 12h30, com 102 kms pedalados por bonitas estradas cá do nosso condado e inseridos num belo grupeto de malta amiga, e fã inquestionável destas voltinhas lúdicas de fim de semana.
Amanhã é dia de betêtada, com concentração marcada para as 08h nas Docas.
Aparece!
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
Comentários
Não tem nada a ver comigo, ou lembraram-se de mim por ter passado pela racha...