Estava a apetecer-me dar uma voltinha vadia fora do quintal!
Aproveitando a disponibilidade do Sandro Gama, combinamos ir hoje dar umas pedaladas campestres, com início em Malpica do Tejo, com petisco no final.
Bora lá . . . nem que a vaca tussa!!! Apenas os "gajos" da meteorologia nos quiseram estragar o dia . . . mas nem isso nos demoveu!
O Sandro foi-me buscar pelas 07h30 e rumamos a Malpica, onde tomamos café, ainda antes de descarregar as bikes.
Deixamos uma chouriça e uma morcelinha en standby para o nosso regresso em substituição do "fast recovery" e fizemo-nos aos trilhos, numa manhã bem fresquinha e com os trilhos gelados e estaladiços.
Saímos da aldeia em direção ao Monte Velho e descemos às Covinhas e Queijeira.
Num sobe e desce constante, passamos a ribeira do Poço Longo, Monte dos Negrais e estrema do Monte de S. Domingos até à cumeada do Monte do Carrilho de Baixo.
Seguimos depois pelo estradão que divide estes dois montes, virando mais à frente à direita para voltarmos a descer, agora à Ribeira do Marmelal, que cruzamos junto à entrada principal do Monte do Galisteu.
Ladeamos um pouco a ribeira pelo estradão que segue para Monforte, mas, lá no alto, fletimos à esquerda e entramos no sobreiral, descendo de novo à ribeira, que ladeamos, agora até até ao desvio para o velho arraial do Monte do Lopes.
Voltamos ao estradão principal, que segue para Monforte, junto ao VG da Castiça e, por ele pedalamos até ao Monte do Javiel, onde seguimos para a Serra, rumo ao Posto de Vigia.
Sensivelmente ao meio da subida, num dos olivais, deparei com um corpulento javali, que por ali andava entretido a virar cascalho e que se imobilizou ao aperceber-se da nossa aproximação. Um belo momento que durou um par de minutos.
Chegamos a posto de vigia e fomos regalar as vistas com a soberba panorâmica que se avista lá do alto, num ângulo de 360 graus. Um espetáculo!
Descemos à aldeia e fomos até ao café do Joaquim Padeiro, o onde malhámos mais uma dose de cafeína e nos entretivemos à conversa durante bastante tempo, até que a realidade nos chamou a atenção. Tinhamos o chouriço e a morcela à nossa espera e até tinhamos dado horário para começar a assadura. Tivemos que basar rumo a Malpica.
Subimos a Serra do Carregal entre olivais e descemos à M.554, que cruzamos para o Monte do Caldeireiro seguindo depois pelo estradão da cumeada até à estrema do Monte do Grifo, onde fletimos à esquerda e descemos para o Monte do Malha Pão.
Tivemos que molhar o pezinho na travessia da ribeira e continuamos para o Monte das Flores, onde cruzamos a N.18-8 para o Monte dos Judeus.
Já no alto, junto ao velho casario, seguimos o estradão que cruza o Vale das Vacas, onde voltamos a cruzar a estrada em direção ao Covão, entrando pouco depois em Malpica, pelo S. Bento, após 52 kms de puro divertimento, numa catita aventura pelo Parque Natural do Tejo Internacional, na agradável companhia do Sandro
Depois de colocar as bikes no tejadilho da viatura e guardar o restante material, mudamos de roupa e fomos ao "fast recovery", composto por uma bela chouricinha e uma morçela, assadinhas, não faltando o Isostar, optando pelo sabor a tinto.
Para terminar a "coisa", substituimos também os chatos dos alongamentos por um belo naco de queijo e, em laia de despedida, emborcamos uma aguardentezinha para tirar o sabor a "queijum".
Depois darmos por terminada mais esta singela aventura, regressamos a casa já a "engendrar" a próxima, numa outra "paróquia" para não enjoar!
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
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