Aproveitando a disponibilidade e a vontade do Abílio Fidalgo para dar umas pedaladas de Btt fora do "quintal", convidei-o para ir comigo editar uns trilhos em redor da Serra das Talhadas.
Saímos da cidade já perto das 09h e rumámos à bonita aldeia de xisto da Foz do Cobrão, onde tinhamos a intenção de ingerir a matinal dose de cafeína.
Quer o café da Foz do Cobrão, quer o da entrada de Sobral Fernando estavam fechados. Andava tudo à azeitona, aproveitando o dia que se previa solarengo.
Preparámos as bikes e o restante material e depois de cruzarmos a aldeia, entrámos na estrada para a Ladeira, para um pouco mais à frente entrarmos nos trilhos.
Aquela zona ainda apresentava alguma nebulosidade, mas depressa se desvaneceu.
Acompanhámos o rio Ocreza, agora com um grande caudal, até à ponte que dá acesso ao Vale da Mua. Um pouco antes da ponte, dei de caras com um amigo e antigo colega, que por ali andava na apanha da pouca azeitona nalguns dos olivais que por ali tem nas encostas do rio.
Logo a seguir à ponte subimos quase até ao Vale da Mua e descemos de novo ao rio pelo vale da Ribeira da Fraga. Lindíssimo, com as suas inúmeras cascatas.
Voltámos a acompanhar o rio, agora em sentido ascendente, passando pela Azenha da Várzea das Pedras, um bonito local para um momento gastronómico.
Subimos depois até ao Chão do Covão e, não bastasse as subidas atrás de subidas, tivemos ainda que enfrentar as forte corrente da Ribeira da Sarzedinha.
Chegámos à Pedra do Altar e entrámos no café local para a ansiada sessão cafeínica, acompanhada duma saborosa tarte de nata.
Seguiu-se um pouco de alcatrão até ao Vale Clérigo e voltámos aos trilhos.
Alguns já desaparecidos, outros transformados em horta e ainda um outro alterado pela máquinas de corte florestal, criaram-nos alguns embaraços. Mas nada que não fosse resolvido. Apenas se perdeu tempo a criar alternativas ao track inicial.
Passámos pelo Espinho Pequeno e descemos de novo à Ribeira da Sarzedinha junto á bonita Azenha com o mesmo nome. Ainda esboçámos uma visita mais pormenorizada, mas o tempo já era escasso e ficaram na retina uns bonitos cantinhos a visitar mais tarde e um bonito single, com passagem numa bela ponte pedonal.
Lá mais para a frente, lá irei criar umas alternativas ao track de hoje e dar uma olhada mais demorada, com "olhos de ver". Há por ali um bom manancial de trilhos para explorar. Haja vontade . . . e pernas!!!
Longa subida às Giesteiras, com continuação até aos Montes da Senhora, cruzando a Ribeira da Froia, também ela com um grande caudal.
Continuámos até à Catraia Cimeira e passando pelo Chão Redondo, entrámos numa bonita e rápida descida até ao Lagar, subindo de novo à N.233, ao encontro duns trilhos que utilizei num dos meus raides, descendo seguidamente ao Casal da Ribeira, onde encostámos à Ribeira do Alvito até aos Carregais.
Aqui seguimos uns dos PR's até ao alto da serra para finalmente entrarmos na última, adrenalínica e espetacular descida, com uma envolvente paisagística fantástica, até ao Sobral Fernando.
Arrumámos as bikes e respirámos um pouco. Foram apenas 56 kms mas com bastante dureza. Mas alguns dos trilhos, a paisagem e toda aquela envolvente montanhosa, valeram o esforço. Também eu fui um pouco surpreendido pelo acumulado positivo (2067 D+), mas adorei!!!
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
Clip de filme.
Comentários
Prometido é devido. Quando quiseres, voltamos ao mato!!!
Abraço
AC