"Um homem que não se alimenta dos seus sonhos, envelhece cedo."
Ontem foi dia de "vadiar" com uma das minhas voltinhas, desta vez de mota, pela bonita Rota dos Castelos Alentejanos.
Sai cedinho, pelas 06h00 e rumei ao primeiro castelo, o de Elvas, com passagem por Vila Velha de Rodão, Nisa, Alpalhão, Fortios, Portalegre, Arronches e Santa Eulália.
Elvas, é uma pequena e agradável cidade, cheia de monumentos e classificada como património da humanidade em 2012.
Como o meu passeio visava os castelos, fui apenas até ao seu bonito castelo medieval, uma bonita obra de fortificação islâmica e foi palco de importantes acontecimentos da história do país como tratados de paz e trocas de princesas.
Percorrer as estreitas e angulosas ruas empedradas daquela bonita cidade amuralhada não é uma tarefa fácil, pelo menos para mim e por ali me demorei pouco tempo.
Borba é uma bonita cidade alentejana, conhecida pela excelente qualidade dos seus vinhos e mármores.
O seu castelo foi um dos redutos importantes da Guerra da Restauração, tendo-se registado nas suas imediações, a famosa batalha de Montes Claros, uma das decisivas para a causa portuguesa.
Logo a seguir, foi a vez duma pequena visita a Vila Viçosa, outra bonita vila alentejana, com uma rica história e um património invejável, também conhecida como a "Princesa do Alentejo".
Fiz uma primeira paragem no Paço Ducal, o mais emblemático monumento da povoação, seguindo depois para o castelo, para uma visita aquele belo monumento e à sua igreja matriz.
Dali segui para o Alandroal, para visitar o seu castelo medieval, muito bem conservado e de beleza inspiradora, situado bem no centro da pequena vila, numa pequena elevação da imensa planície alentejana.
Depois de abandonar aquela bonita vila, parei mais à frente num local recatado e de boa sombra, para descansar um pouco e comer uma pequena "bucha" enquanto digeria as cativantes imagens dos belos locais por onde já tinha passado.
Uma outra bonita vila alentejana, próxima da ribeira e da barragem de Lucifécit, de ruas calmas e de arquitetura de casario rural.
Voltei à mota e depois de mais uns quantos quilómetros desfrutando das pouco curvilíneas estradas e beleza da planície alentejana, cheguei a Reguengos de Monsaraz, atualmente conhecida como a varanda do Grande Lago, o Alqueva, um dos mais bonitos postais turísticos de Portugal.
Fiz apenas uma pequena paragem para uma sempre entretida "mirada" na imponente igreja matriz construída em honra de Santo António, com caraterísticas do espirito romântico da época gótico-manuelina.
A passagem pelo idílico lago da albufeira da Barragem do Alqueva é sempre algo que me faz parar para apreciar aquela imensidão de água azulada a perder de vista. E foi o que fiz num dos seus bonitos recantos.
Rumei depois até Portel, para visitar o seu majestoso e gótico castelo, que se ergue no cimo de uma colina, o ponto mais alto da vila.
Depois de feita a visita, atestei a mota à saída da vila e segui para a Vidigueira, onde pretendia dar uma vista de olhos às ruinas do seu antigo castelo do Paço dos Gamas.
Mais uns kms a usufruir do prazer de andar de moto e nova paragem, desta vez na pacata vila de Alvito, onde se respira paz de espírito e tranquilidade por entre o seu casario branco de faixa amarela ou azul.
A vila desenvolve-se ao redor do seu castelo do seculo XV, onde hoje funciona a Pousada do Alvito.
Parei numa das frondosas sombras do jardim junto à bela e alva Ermida de São Sebastião, para mais um pequeno ataque ao "farnel" que tinha levado e descansar um pouco, desfrutando daquela inebriante tranquilidade.
Mas ainda havia uns quilometrozitos para fazer e alguns castelos para visitar, pelo que de novo me fiz à estrada em direção a Viana do Alentejo, uma vila envolvida por lindas paisagens pintalgadas por montes e montados. Uma autêntica beleza.
Visitei o seu imponente castelo, um dos mais importantes conjuntos arquitetónicos fortificados do final do período gótico, com um marco histórico-cultural notável.
A meia tarde indicava-me que era hora de me ir chegando ao final desta bonita rota e segui para Montemor o Novo, passando por Alcáçovas e Santiago do Escoural, terra de famosas grutas, que pretendo visitar numa outra oportunidade.
Em Montemor, visitei mais uma vez o ex-libris daquela bela cidade, o seu ancestral castelo.
Construído sobre as prováveis ruinas e traçado de uma remota fortificação muçulmana, foi alvo de varias reconstruções ao longo dos séculos e palco de alguns dos maiores momentos da História de Portugal.
Terá sido aqui que a travessia marítima de Vasco da Gama terá sido ultimada, durante as Cortes de 1496.
Já com o azimute virado à Beira Baixa, fui até Arraiolos, uma simpática vila alentejana, mundialmente conhecida derivado aos seus famosos tapetes.
Subi ao castelo da vila, também conhecido como o Paço dos Alcaides, com a sua antiquíssima igreja do Salvador, de onde desfrutei de um panorama extraordinário sobre o bonito casario branco e toda a natureza circundante.
O dia encaminhava-se rapidamente para o seu término e era hora de regressar a casa.
Passei por Pavia e já não fui visitar a sua famosa Anta, cruzei Galveias e parei em Ponte de Sor, no Rei ds Bifanas, para apreciar aquele petisco bem português, não resistindo a um par de loiras e fresquinhas imperiais. Um pecado pequenino mas bem reconfortante.
Até Castelo Branco já não tive mais nenhuma paragem e no final, fiquei saciado com mais umas das minhas voltas vadias, desta vez de mota, pela excelente Rota dos Castelos Alentejanos.
Fiquem bem.
Vêmo-nos na estrada, ou fora dela.
Beijos, abraços ou apertos de mão.
Inté
AC
Fiz apenas uma pequena paragem para uma sempre entretida "mirada" na imponente igreja matriz construída em honra de Santo António, com caraterísticas do espirito romântico da época gótico-manuelina.
A passagem pelo idílico lago da albufeira da Barragem do Alqueva é sempre algo que me faz parar para apreciar aquela imensidão de água azulada a perder de vista. E foi o que fiz num dos seus bonitos recantos.
Rumei depois até Portel, para visitar o seu majestoso e gótico castelo, que se ergue no cimo de uma colina, o ponto mais alto da vila.
Depois de feita a visita, atestei a mota à saída da vila e segui para a Vidigueira, onde pretendia dar uma vista de olhos às ruinas do seu antigo castelo do Paço dos Gamas.
Mais uns kms a usufruir do prazer de andar de moto e nova paragem, desta vez na pacata vila de Alvito, onde se respira paz de espírito e tranquilidade por entre o seu casario branco de faixa amarela ou azul.
A vila desenvolve-se ao redor do seu castelo do seculo XV, onde hoje funciona a Pousada do Alvito.
Parei numa das frondosas sombras do jardim junto à bela e alva Ermida de São Sebastião, para mais um pequeno ataque ao "farnel" que tinha levado e descansar um pouco, desfrutando daquela inebriante tranquilidade.
Mas ainda havia uns quilometrozitos para fazer e alguns castelos para visitar, pelo que de novo me fiz à estrada em direção a Viana do Alentejo, uma vila envolvida por lindas paisagens pintalgadas por montes e montados. Uma autêntica beleza.
Visitei o seu imponente castelo, um dos mais importantes conjuntos arquitetónicos fortificados do final do período gótico, com um marco histórico-cultural notável.
A meia tarde indicava-me que era hora de me ir chegando ao final desta bonita rota e segui para Montemor o Novo, passando por Alcáçovas e Santiago do Escoural, terra de famosas grutas, que pretendo visitar numa outra oportunidade.
Em Montemor, visitei mais uma vez o ex-libris daquela bela cidade, o seu ancestral castelo.
Construído sobre as prováveis ruinas e traçado de uma remota fortificação muçulmana, foi alvo de varias reconstruções ao longo dos séculos e palco de alguns dos maiores momentos da História de Portugal.
Terá sido aqui que a travessia marítima de Vasco da Gama terá sido ultimada, durante as Cortes de 1496.
Já com o azimute virado à Beira Baixa, fui até Arraiolos, uma simpática vila alentejana, mundialmente conhecida derivado aos seus famosos tapetes.
O dia encaminhava-se rapidamente para o seu término e era hora de regressar a casa.
Passei por Pavia e já não fui visitar a sua famosa Anta, cruzei Galveias e parei em Ponte de Sor, no Rei ds Bifanas, para apreciar aquele petisco bem português, não resistindo a um par de loiras e fresquinhas imperiais. Um pecado pequenino mas bem reconfortante.
Até Castelo Branco já não tive mais nenhuma paragem e no final, fiquei saciado com mais umas das minhas voltas vadias, desta vez de mota, pela excelente Rota dos Castelos Alentejanos.
Fiquem bem.
Vêmo-nos na estrada, ou fora dela.
Beijos, abraços ou apertos de mão.
Inté
AC
Comentários