A convite do João e da Teresa, um simpático casal amigo e "betêtistas de gêma", fui este Sábado dar umas pedaladas pelo sempre bonito Vale do Rio Ponsul.
Aceitaram também o convite o Paulo Alves e o Nuno Maia e mais tarde juntou-se-nos o Mário Vicente, por quem esperámos junto ao S. Martinho.
A volta foi por mim delineada e com a finaldade de mostrar ao João e à Teresa o Vale do Ponsul, numa prespectiva, diferente da que eles conheciam e que se baseava no outrora famoso "Carrossel" para alguns betêtistas cá do burgo.
Juntámo-nos na Pires Marques pelas 09h e saímos pelo S. Martinho em direcção aos Montes dos Cagavaios, onde a neblina que pairava sobre o Vale nos proporcionou uma paisagem diferente com bonitos recortes.
Descemos para o Monte do Chaveiro e subimos aos Lentiscais pelo Monte do Pardal para tomarmos o cafézinho matinal no Pescaça.
Já retemperados, cruzámos de novo o Monte do Pardal e a Assentada e descemos para a N-18.8 por uma descida agora um pouco complicada derivado à lama e ladeámos a estrada por um trilho engraçado que nos conduziu à infelizmente abandonada Ponte Romana sobre o Rio Ponsul, que se encontra num estado lastimoso e abandonada pelas autoridades competentes.
Já do lado de cá da Ponte, acompanhámos o Rio para montante entre trilhos e veredas onde particularmente gosto de pedalar e partilhar com os amigos até chegarmos à zona do areal.
Depois duma curta e bastante íngreme subida, feita a empurrar as nossas "meninas", com intenção de encurtar um pouco o percurso, pois alguma rapaziada já vinha a acusar bastante desgaste, apesar do andamento SSQP (super suave e quase parado), a que correspondeu uma média horária de cerca de 10 kms/h.
Chegados ao Monte Clérigo a paisagem deixou de ter interesse real, pois os kms de subida estavam a causar danos no pessoal menos preparado e que tem feito poucos kms.
O Paulo levou a bonita e algo pesada Canyon de testes, soberbamente apetrechada com a nova pedaleira Truvativ HammerSchmit, uma joia para os Downilwers e FreeRiders. Fiz um ligeiro teste e apesar de não ser vocacionado para aquela modalidade, fiquei algo impressionado com o seu funcionamento. Achei espectacular!!!.
Por outro lado o Nuno Maia que nas últimas semanas não têm pedalado e o Mário Vicente que vêm duma grave lesão, acusavam bastante o desgaste feito por esta kilometragem, que apesar de serem uns normais 45 kms tinham uma parte final algo dura para quem já não pedala neste tipo de altimetrias.
A Teresa, para poupar um pouco a sua néo Specialized, ía de quando em vez subtraindo o seu peso à bonita bike, nalgumas subidas e passagens mais complicadas e ainda assim mostrou uma boa forma física, de fazer inveja a alguns elementos do sexo forte.
Para o João, simplesmente venham mais destas, que eu gosto é de dar ao pedal.
Para um percurso feito normalmente em 3 horas com paragem para o cafézinho, demorámos desta vez quase 6 horas, mas o que conta realmente é a camaradagem e o convívio e isso, acho que esteve sempre presente.
Subimos à cidade pela Rebouça e Forninho do Bispo e após uma pequena paragem para um merecido descanso na Sra de Mércules chegámos a casa sãos e salvos.
Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos
AC
Comentários
O relato também não podia ser o mais verídico. Apesar da forma física, o percurso custou um bocado, mas adorei e repetia hoje mesmo. Assim é que é, no duro!
Quanto ao Pescaça, no dia seguinte, Domingo, fomos lá almoçar uma miga acompanhada de peixe frito, e um pudim de ovos para finalizar a desgraça. O João ficou encantado e já quer levar a família toda.
Até breve e Obrigado a todos pela excelente companhia e boa disposição.