Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante.
Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica.
O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas.
Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida.
Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe.
Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes.
O David e Ruben separaram-se do grupo e regressaram á cidade, pois o David pretendia estar na cidade por volta das 10h00.
Nós continuámos o nosso passeio asfáltico com o azimute virado à Cardosa e motivados para enfrentar alguns carocitos, expressão muito usada pelo amigo Mike, nas secções mais duras da longa ascensão àquela povoação.
Passámos pelas Sarzedas, onde fletimos à direita em direção às Gatas e à bonita seção de estrada panorâmica que ladeia a Ribeira da Azenha.
Depois de passarmos a povoação da Azenha de Cima e Magueija entramos então na dita subida, que nos fez arfar um pouco.
Na Cardosa virámos à direita e num constante sobe e desce por uma bonita estrada curvilínea recheada de paisagens encantadoras, pedalamos até à Paiágua, passando pela Vinha e Silvosa, duas pequenas aldeias bem escondidas num dos vales que antecedem as faldas da Serra do Muradal.
A malta gostou e as cores outonais, as ribeiras que serpenteiam pelas barrocas e vales circundantes, foram uma mais valia neste nosso passeio de hoje.
Na Paiágua efetuámos nova paragem para bebericarmos algo, acabando por ser um dos momentos altos da nossa aventura com as peripécias do amigo Paulo Jales, onde a alegria, diversão e camaradem estão sempre presentes. Um verdadeiro antídoto para a má disposição!
Voltamos a subir, agora ao cruzamento da N.112 que los levou até Castelo Branco, com passagem pela Lameirinha e Salgueiro do Campo.
Uma bonita e lúdica manhã desportiva, sempre em ambiente divertido e descontraído, que culminou com 77 kms pedalados pelas bonitas estradinhas cá do nosso condado.
Amanhã é dia de sujar o fatinho, com uma betêtada por aí algures.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
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