Depois de ter feito uma pequena manutenção na minha "santa", mudando-lhe a corrente e cassete, já com uns bons kms de uso, tinha que esticar a corrente e acamar a mesma e a cassete, com uns kms lá pelo mato.
Por isso combinei com o Sandro Gama uma voltinha até às Sarzedas e voltar, num percurso circular.
Depois de preparadinho com a primeira refeição do dia no "bucho", fui buscar a "santa" e rumei ao café "O Petisco" para o cafézinho e esperar pelo Sandro.
A meio caminho tive que voltar a casa, pois esquecera-me das pilhas do gps.
Já no café e na companhia do Sandro, comentei que não estava a gostar do comportamento do material pois estava a querer fazer chupões, ainda antes de apanhar areia e lama.
Pensei que com uns kms acamasse, pois quis ser poupadinho e tentar que o prato pequeno do pedaleiro aguentasse mais uma corrente.
Já a chegar à rotunda do Modelo/Continente, reparei que também não levava água. Chiça, ando mesmo com problemas cognitivos.
Voltei atrás buscar um bidon com água e resolvi logo mudar o prato pedaleiro.
Mudei o prato num instante e já com o relógio a caminha para as 19h00, abandonamos a cidade para percorrermos o percurso previamente planeado.
Saímos pela Talagueira e Baixo da Maria e rumamos às Benquerenças.
Depois da passagem por uns trilhos catitas, descemos à Foz da Líria e subimos aos Calvos, uma daspoucas passagens para o lado de lá.
Chegados aos Calvos, entramos nuns trilhos arborizados e fomos até às Teixugueiras e Lomba Chã,,onde viramos o azimute à serra das Sarzedas, para a subirmos por uma das vertentes que dá pica, pela sua inclinação, alguma técnica e agora um pouco mais complicada com as primeiras chuvas, pois o terreno é bastante barrento.
Lá subimos aquela "coisa" e descemos às Sarzedas para comemorarmos com uma bjeca na tasca esquisita lá da esquina.
Abandonamos a aldeia pelo lado da igreja e cruzando vales e cabeços fomos até à Malhada do servo, onde chegamos por uma arfante subida, pouco "malhada, ou nada "malhada", pela malta do pedal e não só.
Dali tiramos o azimute à aldeia de Camões, onde não entramos, cruzamos o rio e rumamos ao Salgueiro do Campo e Palvarinho.
Descemos à Ponte de Ferro e enfrentamos a subida ao Rouxinol.
Já no alto fomos em direção à Tapada das Figueiras cruzando o Monte da Massama, inventando trilhos, pois os outrora existentes, simplesmente desapareceram por culpa do arado.
Uma excelente volta na agradável companhia do Sandro, que culminou com 73 kms bem pedalados e um bom par de peripécias.
A minha "santa" gostou e mostrou-se estar à altura do desafio do próximo fim de semana, em direção ao mais bonito e conhecido altar mariano de Portugal.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
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