Hoje dei início a um périplo de pequenas aventuras, que denominei de "voltas vadias", com um bonito percurso por terras de Ribacoa.
Fiz o convite a alguns amigos para me acompanharem, tendo respondido à chamada o meu irmão Luís, o Hugo Martins e o Luís Pedro.
Saímos de Castelo Branco pelas 07h00 rumo ao Sabugal, onde estacionamos as viaturas.
Preparamos as bicicletas e o restante material e fizémo-nos à estrada pelas 08h30, rumo a Almeida.
A manhã bastante fria, entre o 1 grau negativo e 1 grau positivo, não nos demoveu e pedalamos alegremente, passando pela Quinta de S. Bartolomeu, Rapoula do Coa, Termas do Cró, Peroficó e Cerdeira onde paramos para tirar umas fotos à ponte sobre o Rio Noémi. Um local aprazível.
Continuamos o percurso e mais à frente cruzamos o Rio Coa, para subirmos à fortificada vila de Almeida.
Entramos na fortaleza pela Porta de Santo António e percorremos as pitorescas ruelas da vila, registando, aqui e ali, a nossa passagem com algumas fotos.
A hora de almoço chegou entretanto e, nada melhor que uma bela refeição no Restaurante Granitus, onde se come bem e a preços bem comedidos.
O rancho e a posta foram as nossas opções, um pouco agigantadas para atletas, mas nós somos apenas cicloturistas e gostamos de gozar a vida com umas boas pedaladas lúdicas, divertidas e gastronómicas, de preferência em boa companhia!
Visita feita e barriguinha cheia e estava na hora de regressar ao Sabugal.
Como os meus percursos são sempre circulares, regressamos por Vilar Formoso, nave de haver e Aldeia da Ponte, onde nos divertimos um pouco com um par de peripécias fotográficas, seguindo depois por Alfaiates, Soito e Quadrazais, onde paramos à saída para a Serra da Malcata, para um par de fotos ao bonito Rio Coa.
Cruzamos a Serra por uma lindíssima estradinha panorâmica até á aldeia de Malcata que cruzamos e depois de cruzar a ponte sobre a Barragem, completamos os derradeiros 8 kms até ao Sabugal, uma das bonitas vilas portuguesas que nos desafia a uma dança de sentidos A natureza aqui é deslumbrante . . .tão delicada e frágil, como agreste e poderosa.
Depois de arrumadas as bicicletas e vestirmos uma roupa sequinha, fomos em busca dum lanchinho para acomodar a "coisa" e passar uns momentos em alegre tertúlia.
O Bar do Tó, o meu preferido, pelos seus belos petiscos bem à nossa moda já fechou e a pizzaria só abria às 17h00. Contentamo-nos com umas tostas no café Girassol, onde acabamos de por a conversa em dia.
Depois das despedidas regressamos à cidade, satisfeitos com a primeira volta vadia de 2018 e já a pensar na segunda, planeada para breve, pelas faldas da nossa bela Serra da Estrela, com visita a algumas das suas míticas aldeias.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, na estrada, ou fora deles.
Beijos abraços e apertos de mão.
AC
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