Ainda a preparar o meu "VI Raid", saí hoje com o amigo Carlos Sales para testarmos "in loco" uns trilhos na Serra de Monforte extendidos até ao Rio Aravil.
Em Monforte, a coisa correu bem e após um cafézito no "Joaquim Padeiro" rumámos ao Rio Aravil.
A manhã estava a correr pelo melhor, os trilhos eram explêndidos e permitiam visualizar paisagens deslumbrantes.
A longa e rápida descida para o rio foi simplesmente espectacular e para minha satisfação a passagem para a outra margem apresentou-se ciclável, deitando por terra os meus receios.
Mas do outro lado também havia que subir . . . e muito!!!
Subida por subida, resolvemos completar o percurso. Assim chegámos às Soalheiras, onde abancámos num café no largo da povoação para refrescarmos a garganta, pois hoje o calor abrasava.
Dalí saímos em direcção às ruinas da antiga Aldeia dos Alares sempre absortos na espectacular e abrangente paisagem a perder de vista.
Nos Alares parámos para comer algo e demos uma vista de olhos pelas bonitas ruínas e após uma boa subida chegámos à estrada que vem das Cegonhas para o Rosmaninhal, percorrendo-a durante umas centenas de metros para entrarmos de novo num trilho rápido e adrenalínico que nos levou ao Rosmaninhal.
Procurámos a tasca do Fatela e alí comemos um par de sandes e outro par de bjecas pretas e umas fresquinhas, que nos fizeram murmurar de prazer.
Mas o dia já ía longo e havia ainda que regressar a Castelo Branco.
Saímos pela Deveza e em trilhos fantásticos chegámos às Cegonhas, onde não entrámos e, quase sempre em descida, rápidamente chegámos ao Rio, cruzando-o numa bonita e frondosa passagem, onde nos demorámos um pouco, para comer mais uns cereais prensados e afrontarmos a também longa subida aos Paredinos.
O Carlos já um pouco desgastado, quer pelo calor, quer pela quilometragem, pois não conseguiu ainda a rodagem suficiente, talvez por falta de tempo livre, começou a ficar um pouco mais lento.
À chegada de novo a Monforte, parámos outra vez no Joaquim Padeiro, para comer qualquer coisa, beber algo fresco a atestar os calmelbacks.
O Carlos já estava com alguma dificuldade e teve o bom senso de chamar a assistência em viagem. Eu, continuei de bike, agora por alcatrão, pois não me apeteceu andar sózinho nos trilhos e muito menos para o fim da tarde, tanto mais que dalí até ao Ponsul era a zona mais técnica de todo o percurso, com um soberbo e técnico single track de mais de 2 kms.
Contas feitas, foram 117 kms pedalados na companhia do amigo Carlos, excelente companheiro e também ele imbuido do espírito de aventura, que nos faz pegar nas bikes e cometer algumas belas loucuras.
E tudo isto valeu a pena, permitindo-me mais uma vez um dia de puro prazer, aventura e liberdade.
E para finalizar, posso desde já informar que o meu próximo Raid, percursos que crio para depois partilhar com alguns amigos, tentando não copiar os de outros grupos, fica desde já agendado para o próximo dia 08 de Novembro e será limitado a um pequeno grupo, com capacidade para estas andanças e que goste realmente de aventura. (Não confundir com protagonismo)
Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos.
AC
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