Avançar para o conteúdo principal

"Rota da Lampreia"

Na sua primeira edição e tendo como promotor, o João Afonso, iniciou-se este ano, pois penso que é para continuar, a Rota da Lampreia.
Um pequeno grupo de rapaziada, Eu, o João Afonso, o Silvério, o Luís Lourenço e o Nuno Eusébio, saímos da cidade, pouco depois das 08h, em direcção a Monte do Arneiro, já no Alto Alentejo, para degustarmos um excelente arroz de lampreia, confecionado particularmente, só para nós, pelo amigo Joaquim.

Mas antes, tinhamos que nos divertir um pouco. O João Afonso lá "engendrou" um percurso para nós e claro, a diversão estava garantida, com uns carreirinhos para dar ao pedal.
A nossa primeira etapa, era os Amarelos para o pequeno almoço. O panike, não falhou a quase toda a malta. Seguiu-se Vila Velha de Rodão, com passagem em Sarnadas e Atalaia, onde fomos dar uma espreitadela a uma secção de veredas dos Trilhos da Açafa e, pelo Vale Salgado e Barragem do Açafal, chegámos a Vila Velha de Rodão.
Nova paragem, desta vez na Padaria da Zona Industrial para refrescar com uma bebida fresca.
Passámos depois a Ponte sobre o Rio Tejo, com a excelente visão sobre as Portas de Rodão e rumámos às Fisgas do Tejo, pelo excelente trilho da Ribeira do Fivelo. Espetacular.
Aí, parámos para comer algo sólido e continuámos a acompanhar a Ribeira, sempre pelo single track, que em subída, dá um gozo danado!!!
Pouco mais de um km em estradão, levou-nos a dificil subida, pelo areão e pedra roliça até à entrada de outro soberbo single track, também em subida, mas agora sobre pedra lascada.
De novo em estradão, fomos até ao miradouro das Portas de Rodão, com magníficas paisagens sobre o rio e Vila Velha de Rodão.
Descemos depois pelo trilho do PR4 para o Conhal, parte dele apeados, por não ser ciclável.
Fizemos uma visita ao Porto, com uma outra visão das Portas de Rodão.
Visitámos o Conhal, cerca de 9 ha de pedra redonda, espalhada pelo meio de velho olival.
Seguimos depois para o Monte do Arneiro, onde o nosso cozinheiro nos aguardava, com a iguaria já na fase final.
Um barril de cerveja, foi o inicio da hidratação, pois a rapaziada já ía sequinha e a poupar na água, não fosse a sede extinguir-se!!!
Sentámo-nos então à mesa e atacámos o delicioso petisco, em conversa e bincadeira animada.
Tanto eu, como o Nuno Eusébio, deliciámo-nos pela primeira vez com este excelente arroz de lampreia. Nunca tinha comido tal. Fiquei fã!!!
Inicialmente, o regresso era para ser de comboio, após 18 kms de pedaladas até Vila Velha de Rodão. Mas depois daquele petisco, a bike ficou posta de parte. Uns dormiram uma "sestinha"e outros conversaram.
Eu, acabei por vir de carro, pois a minha "Maria" foi-me buscar.
Um excelente dia de pedaladas, com um petisco final de cinco estrelas.
Venha o próximo.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos
. . . ou fora dels.
AC
Slideshow

Comentários

Anónimo disse…
Em primeiro lugar obrigado:
- Ao João Afonso pela espectacular receita que elaborou, a qual, através da sua execução, nos proporcionou um daqueles dias que nunca mais vamos esquecer, onde não faltaram ingredientes como, belos trilhos (com uma variedade tal que cobriu todos os tipos), muita camaradagem, amizade e convívio, boa comida e boa bebida.
- Ao Joaquim, pelo excelente prato de Lampreia que cozinhou e com o qual nos deliciamos durante o almoço, muito bem regado e a gosto, terminando com uma maravilhosa salada de fruta, que posso dizer, foi a "cereja no topo do bolo". Agradeço também e dou os parabéns pelo agradável espaço que pôs à nossa disposição, onde até deu para uma retemperante sestazinha, depois do cafézinho.
- A todos os executantes, incluindo eu, pelo desempenho EXCELENTE que tivemos na execução deste programa maravilhoso.
Mais um programa onde esteve bem patente aquilo que procuramos em tudo o que fazemos nas nossas vidas, seja a nível pessoal, familiar ou profissional - Melhoria Contínua.
Um nota específica para a LAMPREIA, ou melhor para o cozinheiro:
- Eu, que me considero um apreciador muito exigente de Lampreia, desde 1993, quero dar os merecidos parabéns ao cozinheiro, pois não ficou a perder em nada para a melhor que já comi até à data. O que também o atesta bem foi o facto dos dois caloiros nestas andanças terem repetido 3 vezes.
Um abraço para todos
Silvério

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Passeio de Mota à Serra da Lousã"

"Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis que a verdade se me revela." (Albert Einstein) Dia apetecível para andar de mota, com algum vento trapalhão durante a manhã, mas que em nada beliscou este esplêndido dia de passeio co amigos. Com concentração marcada para as 08h30 na Padaria do Montalvão, apareceram o José Correia, Rafa Riscado, Carlos Marques e Paulo Santos. Depois do cafezinho tomado acompanhado de dois dedos de conversa, fizemo-nos à estrada, rumo a Pampilhosa da Serra, onde estava programada a primeira paragem. Estacionamos as motas no estacionamento do Pavilhão Municipal e demos um pequeno giro pelo Jardim da Praça do Regionalismo e Praia Fluvial, indo depois comer algo à pastelaria padaria no beco defronte do jardim Abandonamos aquela bonita vila, não sem antes efetuarmos uma pequena paragem no Miradouro do Calvário, com uma ampla visão sobre aquela vila tipicamente serra, cruzada pel

PPS PR1 e PR2 - Caminho de Xisto do Fajão e Ponte de Cartamil,"

"Eu escolho viver, não apenas existir." (James Hetfield) Em dia de mais uma das minhas caminhadas, sempre na companhia da minha cara metade e excelente companheira nestas minhas passeatas pela natureza, fomos até à bonita Aldeia de Xisto de Fajão. Fajão, é uma aldeia de contos, que convive com as escarpas quartzíticas dos Penedos de Fajão, encaixada numa pitoresca concha da serra, alcandorada sobre  o Rio Ceira, perto da sua nascente, cuja configuração faz lembrar antigos castelo naturais. Chegamos à aldeia pouco depois das 08h30, sob intenso nevoeiro, que nos criou alguma apreensão sobre se daríamos, ou não, inicio à caminhada. Mas a impressão era de que a neblina estava a levantar e o sol começaria a iluminar o bonito Vale sobre o Rio Ceira, rodeado pelos impressionantes Penedos de Fajão e pela Bela Serra do Açor. A beleza que ainda não à muito tempo caracterizava aquela zona, era agora um pouco mais cinzenta, depois da devastação causada pelos fogos