Já hà algum tempo que não pedalávamos juntos e foi bom rever e partilhar alguns trilhos com o Carlos.
Convenci-o fácilmente a sairmos pelas 07h, a fim de evitarmos um pouco o calor mais junto ao meio dia.
Fomos então dar um bonito passeio, calmo e descontraído, até ao Lurgo da Nogueira e dar uma espreitadela à Ribeira de Alpreade.
Saímos da cidade pela Quelha dos Desembargdores, virámos para o Alagão e espreitámos o desenvolvimento da nova pista de aviação cá do burgo. Só espero que não venha a ser mais um "Elefante Branco" no distrito.
Lá o encontrámos e passámos pela Quinta do Curral do Prego, com ligação a Monte Brito.
A manhã ainda estava fresca, mas já se avizinhava um dia de calor, lá para o meio da manhã.
Cruzámos a N.240 em direção ao Alto da Cancelinha e contornámos a Quinta da Espadaneira, cruzando a via férrea para a Quinta de Santa Apolólia, por onde demos entrada em Alcains, virando para a Estação.
Cruzar a linha férrea com as bikes é sempre uma complicação, mas lá o fizémos junto à antiga passagem de nível, sempre com o olho no horizonte.
O nosso destino era agora Escalos de Cima, onde chegámos pelo estradão das hortas.
Cruzámos a aldeia e subimos ao depósito de água, descendo seguidamente à Lousa, onde parámos no café da Ti Rosalina para o cafézinho habitual, que desta vez trocámos por outro tipo de cafeína . . . uma cola fresquinha!!!
Ali soubemos que a simpática senhora tinha sido atropelada há cerca de um mês e que ainda se encontrava em fase de recuperação no hospital. Desejo-lhe umas rápidas melhoras!!!
Saímos da Lousa pelo lado de cemitério e com passagem pelas terras da Navancha e Nesvelha, descemos ao Lurgo da Nogueira e antiga passagem daquela Ribeira em direção a Idanha-a-Nova.
Agora com a construção da nova ponte, já existe ligação alcatroada desde a Mata, junto às Bacias, até aquela vila.
Demos uma espreitadela à ribeira, cujo leito mostra bem a secura que tem sido este ano com a falta de chuva.
Os terrenos estão cada vez mais áridos e os trilhos mais poeirentos.
Subimos ao Monte da Nogueira por um trilho que me agrada bastante e passámos junto ao paredão da barragem, onde virámos em direção à pequena Capela de S. Giraldo, entrando no portal para o Monte do Frei Simão.
Subimos até às proximidades das bacias e apanhámos alguns dos estradões em direção à Mata, onde efetuámos nova paragem, para nos refrescarmos com uma bebida fresca e comer algo mais sólido.
Já um pouco mais recuperados do calor e com o estômago mais aconchegadinho, entrámos na quelha defronte da Capela de S. Pedro, que seguimos até à Tapada do Zé Lopes e depois pelo estradão, até à N.240, que cruzámos, continuando em direção a Monte de S. Luís.
Aqui, pedalámos numa bonita trialeira que nos levou até ao Monte da Capa Rota, onde entrámos no asfalto já em direção à cidade.
Junto à Pedra da Garalheira, encontrámos dois companheiros, também de Btt, que acompanhámos até á entrada na cidade.
Eram 11h15 e o calor já fazia mossa. Sair cedo custa um bocadinho . . . para alguns!!! Mas poupa-se uma hora de calor, nesta altura do ano.
Eu e Carlos, despedimo-nos dos casuais companheiros e fomos mais uma vez refrescar-nos, desta vez até à Pizaria na Avenida do Brasil, onde nos despedimos, após uma bonita manhã de Btt.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
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