Avançar para o conteúdo principal

"Passeio de btt por Ronções, Alpreade e Salgueirinho"

Hoje foi dia de ir para o mato.
A tradição domingueira da concentração nas docas pelas 08h00, parece-me estar em fase de "insolvência".
Separando o habitual abrandamento dos quentes meses de Julho e Agosto, a malta está a desaparecer. Uns renderam-se ás duas rodas a motor, outros andam encantados com as maravilhas das app´s e outros, até venderam, ou estão a vender as suas btt's, porque dizem estar rendidos às bikes asfálticas. (ainda há bem pouco tempo, quem andava de bike de estrada era apelidado de "menino", de btt é que era bom e para duros.)
Cuidado, porque as modas são passageiras!!!
No Café Sical, nas docas, apareceram para tomar o cafezinho matinal, além de mim, o Abílio Fidalgo, o Vasco Soares e o Pedro Antunes.
A volta de hoje, acabou por ser um pouco atípica, pois o Pedro, que estava de serviço, tve que nos abandonar, pois recebeu uma chamada de serviço junto a Aeródromo.
o Fidalgo, depois de bebermos uma mini "nêga" no café do jardim, na Lousa, também teve que regressar a casa, por um imprevisto.
Fiquei eu e o Vasco, que resolvemos concluir o passeio.
Depois de abandonarmos a cidade, ainda na companhia do Abílio e do Pedro, passámos pelo Alagão e já sem o Pedro, pelo Curral do Prego, Monte Brito, Vinha do Marco, Escalos de Baixo, Vale Silveira, Penedos de Ferro e Vale de Zimbro, parando na Lousa para nos refrescarmos.
Já sem o Fidalgo, continuámos o nosso passeio, saindo da aldeia pelos Muros em direção ao Vale de Ronções, um bonito local, onde nunca me canso de visitar.
Descemos à Nave Carvalho e subimos à Nesvelha.
Cruzámos os velhos olivais e descemos ao Lurgo da Nogueira, para um pouco mais à frente, na Nogueira, subirmos à capela de S. Giraldo, agora transformada em bardo para as ovelhas.
Rumámos seguidamente às Bacias e descemos para o Vale da Pulga, entrando na Mata pela zona do cemitério.

Passada a povoação, seguimos para a Fonte dos Castelhanos e descemos à ribeira do Salgueirinho pelo Coito do Leitão.
Subimos ao Barrabaz e viemos sair ao ato da Monheca, para mais à frente, tomarmos a direção do Barrão.
Passamos a Ribeirinha e pela estrema do Monte S. Luís, apontámos o azimute à Capa Rota, seguindo depois para a cidade pela Garalheira e quelha dos Desembargadores.
Foram 67 kms numa manhã bastante calorosa e um pouco atípica, mas que valeu ainda pela agradável companhia do Vasco Soares.
 
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela ...

PPS PR1 e PR2 - Caminho de Xisto do Fajão e Ponte de Cartamil,"

"Eu escolho viver, não apenas existir." (James Hetfield) Em dia de mais uma das minhas caminhadas, sempre na companhia da minha cara metade e excelente companheira nestas minhas passeatas pela natureza, fomos até à bonita Aldeia de Xisto de Fajão. Fajão, é uma aldeia de contos, que convive com as escarpas quartzíticas dos Penedos de Fajão, encaixada numa pitoresca concha da serra, alcandorada sobre  o Rio Ceira, perto da sua nascente, cuja configuração faz lembrar antigos castelo naturais. Chegamos à aldeia pouco depois das 08h30, sob intenso nevoeiro, que nos criou alguma apreensão sobre se daríamos, ou não, inicio à caminhada. Mas a impressão era de que a neblina estava a levantar e o sol começaria a iluminar o bonito Vale sobre o Rio Ceira, rodeado pelos impressionantes Penedos de Fajão e pela Bela Serra do Açor. A beleza que ainda não à muito tempo caracterizava aquela zona, era agora um pouco mais cinzenta, depois da devastação causada pelos fogos ...

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separa...