Já há um tempinho que andava com o olho numa seção de estradinhas, ali entre os vales do Estreito e Lisga.
Eram 07h00, quando abandonamos a cidade pela Milhã e, pelo Salgueiro e Lameirinha chegamos ao Alto da Foz do Giraldo, onde paramos na fonte, para o Álvaro atestar bidons, pois eu ainda tinha água que chegasse à próxima fonte.
Viramos à esquerda e seguimos para o Estreito, com nova paragem no bar do supermercado Lapacheiro, para a matinal dose de cafeína.
Começamos logo com uma bela rampa até ao alto do Moinho Ferreiro, descendo seguidamente para as Mougueiras de Cima.
Sempre num constante sobe e desce, fomos até às Mougueiras de Baixo, Ribeiro das Várzeas, Sertã Velha e Eirigo, antes de chegar à Roda, uma aldeia que me trás algumas recordações, de quando a minha "Maria" ali esteve colocada, como professora, há muitos e muitos anos atrás.
Ía levá-la e buscá-la no meu velho e saudoso Ford Taunus 17M, por aqueles poeirentos estradões em mau estado e agora bem asfaltados, como pude comprovar na minha voltinha asfáltica de hoje.
A subida à Lisga, com passagem no irregular empedrado do Caniçal, foi um pouco arfante e já com o calorzinho a querer fazer mossa.
Passada a Lisga e depois de algum sobe e desce, descemos em alta velocidade ao Pomar, onde tomamos o rumo às Sarzedas, com nova paragem na vila para uma bjeca fresquinha e na fonte à saída, para atestar bidons.
Sempre em andamento moderado lá fomos passando pelas localidades de Cabeço do Infante e Vilares para descer à medieval ponte sobre o rio Ocreza e enfrentar a última dificuldade do dia, com a subida à Taberna Seca
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Ultrapassada aquela dificuldade, pedalamos até à cidade, já no nosso campo visual, onde chegamos pelas 12h30, com 107 kms pedalados por lindas estradinhas que cruzam a zona do pinhal, em bom estado e despejadas de trânsito, uma mais valia para este nosso salutar desporto.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
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