Ontem, quarta feira, foi dia de pedaladas. 











Após uma semana de mini férias, onde dei o "salto" até aos Pirinéus" para preparar a "Transpirenaica", travessia que pretendo efectuar em Setembro com a minha "asfáltica" e que ligará Argelés-sur-Mer, no Mediterrânio a S. Jean de Luz no Atlântico, cruzando toda a cordilheira Pirenaica em seis etapas, onde tentarei "conquistar" algumas das míticas montanhas do "Tour" . . . Mont Luis, Font Romeu, Col de Port, Peyresourde, Portet D'Aspet, Col de Ares, Col D'Aspin, Col du Tourmalet, Col du Solour, Col D'Aubisque, Col D'Osquich, entre outros. Venha Setembro e a ver vamos!!!
Na Pires Marques compareceram hoje o Filipe e o Carlos Sales para mais umas pedaladas descontraídas, desta vez até Monforte da Beira.
Saímos pelas 08h10 e passámos pelo S. Martinho, Cagavaio e Monte do Chaveiro, atravessando o Rio Ponsul pela velha ponte romana e virando à esquerda, subimos para o Monte Negrete em direcção à Farropinha, onde em zona de planície pejada de azinhal e paisagens fantásticas, atingímos as faldas da Serra de Monforte e demos início à técnica subida em direcção ao "Castelo", onde não chegámos, embalando as bikes em rápida descida em direcção à bonita Capela de Santo Antonio, parando logo depois na Café do "Joaquim Padeiro" para a dose matinal de cafeína.
Numa manhã de "canícula", onde a temperatura não parava de subir, optámos hoje pela fresca coca cola em detrimento da cafeína na quente e alva malguinha de café.
Depois duma longa subida até à zona de eucaliptal que ladeia a Serra do Carregal, serpenteámos até ao Monte da Granja e em boa velocidade, depressa atingímos o Monte do Escrivão, onde hoje e derivado ao calor que se fazia sentir, nos sentimos atraídos pela água, resolvendo atravessar o rio para a outra banda . . . e à vista da água, alguns meninos não resistiram e "catchapum".
O Carlos parecia um "marrequinho" a brincar na água e o Filipe pôs-se lavar a camisola e assim refrescá-la . . . parecia a "Aldeia da Roupa Branca".
Foi com alguma dificuldade que abandonámos o local, derivado à atracção da água, mas havia que continuar e lá fomos pedalando pelo Monte do Pombal e enfrentando a longuíssima subida para a Garalheira, com uma última paragem na fonte, junto ao caminho para refrescar, pois o calor já era um suplício, ainda mais para quem lhe tem pouca resistência.
Chegámos ainda antes das 13h após 62 kms de aventura, num percurso onde já tinha saudade de pedalar.
Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos
AC
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