Conforme combinado préviamente com o Nuno Eusébio, hoje, caso o tempo o permitisse, a volta seria um uma espécie de treino para o SRP160.
O Pedro Barroca também se uniu a nós, mas acompanhando-nos até à Serrasqueira, pois tinha compromissos e tinha que estar em casa cedo e a volta de hoje ía-se alongar um pouco derivado à altimetria e quilometragem.
Saímos os três da Pires Marques com intenção de ir tomar a dose matinal de cafeína no Palvarinho, o que aconteceu, depois daquela sempre difícil subida à Capela de Santo António, agora agravado com estado do terreno com muitos regos e alguma lama.
Seguimos depois em direcção à Praia Fluvial do Muro e subímos à Serrasqueira, onde nos despedímos do Pedro Barroca, que nos acompanhou até alí e a quem agradeço a companhia.
Contornámos a aldeia e pedalámos pelos Vales do Estacal e Olho Calhão até cruzarmos a Rapoula, onde pouco depois acompanhámos a Ribeira da Magueija durante alguns kms, passando ainda pelas Gatas, Monte Goula, Azenha de Cima e Magueija, seguindo um dos trilhos de xisto.
Subimos ao Pé da Serra e Lameira, descendo seguidamente para a bonita Barragem da Cardosa, um recanto de imensa beleza.
Ali parámos um pouco a apreciar a paisagem, olhando para as antenas eólicas da Serra do Moradal, dissimuladas pela neblina, tomando coragem para as duras e longas rampas que nos esperavam em direcção às ditas antenas.
Já quase no topo, virámos à direita para uma adrenalínica descida entre pinhal que nos levou ao Vale do Curral e logo de seguida à bonita aldeia da Cardosa, onde nos divertimos pedalando nuns singles entre xisto simplesmente espectaculares.
Dalí ladeámos a Ribeira da Silvosa e logo depois a Ribeira da Paiágua, até esta última aldeia, entrando seguidamente na imponente Serra da Pedragueira, onde após algumas pequenas dificuldades a transpor uns quantos pinheiros caídos no trilho, provávelmente derivado à neve, apanhámos caminho livre para descer em alta velocidade até à estrada para Almaceda.
Entrámos depois num bonito single track que nos levou até às Rochas de Baixo, onde efectuámos nova paragem para abastecimento.
Depois foi seguir ladeando a linda ribeira de Almaceda até ao Martin Branco, onde contornámos a Barragem da Várzea do Porto do Conde, seguindo depois o Tripeiro até ao Barbaído.
Já com a cidade no horizonte, com um belo acumulado e umas boas dezenas de kms, continuámos a nossa aventura passando entre as aldeia do Freixial e Juncal em direcção a Santa Catarina e Valverde, entrando na cidade pelo lado da Tapada das Figueiras e Parque de Campismo.
Um belíssimo treino para o SRP160, mas apenas de pouco mais de metade do que compõe a prova, mas ainda faltam dois meses e até lá, certamente conseguirei melhor performance.
Foram 92 kms de bastante dificuldade, com muitos e bonitos trilhos, soberbos single tracks, umas quantas paredes, bem "sacaninhas" onde a avózinha se fartou de "serrar", umas adrenalínicas descidas e a passagem por 14 bonitas aldeias, prencheram hoje a minha alongada manhã de btt, acompanhado pelo amigo Nuno Eusébio, que também ele adora este tipo de aventuras e na parte inicial, pelo Pedro, que com pena nossa não nos pôde acompanhar.
Outras aventuras virão, assim as pernitas o permitam e o espírito de aventura não me abandone.
Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos,
ou, fora deles!!!
AC
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Comentários
Um abraço e vamos seguindo as suas e as vossas aventuras aqui desde TOMAR, inté !!!
Carlos Gaspar - BTT100Stress
Obg pelo comentário.
Quando quiserem, terei muito prazer em os guiar nalguns dos belos trilhos da região.
Apareçam!!! Também tenho seguido as aventuras da "rapaziada" de Tomar.
Abraço
AC