Avançar para o conteúdo principal

"Lentiscais"

O dia hoje amanheceu a dar indícios da "calinada" que se avizinhava. E esta, lá pelo meio da manhã já queimava quanto baste, fazendo-me suar a estopinhas.
Pouco depois das 08h, na companhia do António Sanches, fui dar uma voltinha calma e descontraída de btt, escolhendo os Lentiscais, como local onde iríamos tomar a dose matinal de cafeína.
Rumámos ao Monte de S. Martinho e qual a minha surpresa, ao deparar com o Monte com novas aramadas e placas de aviso de Gado Bravo.
Não é que não simpatize com estes bichinhos, mas o facto é que com eles já tive umas "cenas", um pouco caricatas e que não gostaria nada de repetir.
Por isso . . . optei, assim como o meu companheiro de pedaladas, por procurarmos alternativa, contornando aquele local.
Passámos a lixeira, neste altura do ano com um "fedor" quase insuportável (isto hoje não estava nada a correr bem!!!) e descemos para o Monte do Chaveiro, onde deparámos com os caminhos todos passados à lâmina da niveladora, criando asseiros de protecção aos fogos.
Andar de bike naqueles caminhos é quase um suplício e foi o que tivemos que gramar quase até aos Lentiscais, onde parámos no Café Pescaça e bebemos algo fresco, seguido do cafézinho da praxe.
Depois de dois dedos de conversa com o Ti João, proprietário do estabelecimento, rumámos à cidade, maioritáriamente pelos mesmos trilhos, onde chegámos antes das 11h, parando no Bar da Boa Esperança para eliminar o pó da garganta e refrescá-la com uma bjeca fresquinha.
2H30 de btt e 42 kms por trilhos poeirentos, marcaram a lúdica manhã de hoje, em amena cavaqueira e sã camaradagem.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos,
ou fora deles.
AC

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separaram-