Depois de três dias bem vividos, plenos de aventura, boa camaradagem e boa disposição, partimos para o último dia de pedalada.
Com a parte dos alpes que pretendíamos cruzar, o Sustenpass, o Furkapass e o Grimselpass, encerrados devido à neve tivemos que "cozinhar" uma alternativa, pois não somos meninos de ficar a chorar pelos cantos.
E o melhor, como quase sempre está mesmo à nossa frente, neste caso, à porta de casa, em Gamborogno.
E saímos mesmo da porta de casa para enfrentar umas durinhas rampas na conquista do Alpe di Neggia subindo o Monti di Fosano, com passagem para o país vizinho, a Itália
Começamos logo a subir, com pendente mais suave, entre os 7/8% com paisagens maravilhosas sobre o Lago Maggiore e lindos vales verdejantes, para chegar ao alto meio empenados, com os últimos 6 kms a não baixar dos 12%.
Foram 12 kms de pura ascensão, paisagens idílicas, companheirismo do melhor e estradinhas de encantar.
Já no alto paramos algum tempo para desfrutar daquela majestosa paisagem montanhosa e até conviver um pouco com outros desportistas que iam chegando ou já por ai se encontravam.
Algumas paragens para apreciar aquela envolvente panorâmica, de paisagens montanhosas selvagens e românticas, com um olhar mais atento sobre as pitorescas aldeias que íamos deixando para trás.
Passamos Indeminni, Isolabella, Pezze, Briegno, Lozzo, Armio, Veddasca, Graglio e Cadero já em território italiano e paramos numa bonita "passeggiata" na pitoresca aldeia de Garabiolo para um par de "birras rossas Moretti", o combustível suficiente para o final deste dia de aventura.
Finalizamos a descida em Zenna, onde voltamos a entrar na Suiça e desfrutar do restante percurso ladeando o Lago Maggiore, um bonita lago rodeado de mais de 30 bonitas cidades e 3 românticas ilhas, num total de 212 kms quadrados, divididos entre a Itália e a Suiça.
Foi um acumular de sensações pedalar durante uns bons kms ladeando este belo lago até chegarmos de novo a Vira Gamborogno, onde tínhamos o "quartel general" montado e enfrentar os últimos kms de subida, do dia e desta fantástica aventura até ao final.
Neste final de dia fomos almoçar ao restaurante "Il Cantuccio" pertencente a portugueses, onde fomos bem recebidos e desfrutamos dum belo jantarinho à portuguesa . . ."carne de porco à alentejana", acompanhada com um belo Dão.
E terminava assim os nossos 4 dias de pedalada pelos Alpes, com muita adrenalina, excelente camaradagem e panorâmicas excelentes, daquelas que "grudam" no cérebro e nunca mais saem.
No dia seguinte foi levantar cedo e tomar o pequeno almoço na "Paneteria" onde tomamos o primeiro e fomos contagiados pela simpatia e disponibilidade da senhora que nos atendeu de forma exemplar.
Seguiram-se dois dias de maratona automóvel, com troca de condutor de vez em quando para chegarmos a casa no dia seguinte pelo meio da manhã.
Foi mais uma bela aventura, daquelas que me motivam e se identificam com a forma como gosto de utilizar a bicicleta. Lúdica, aventureira, um pouco mais ou um pouco menos e sobretudo desfrutar da natureza e dos bons momentos da vida . . .sem stress e se possível em boa companhia, apesar de sempre me ter considerado um solitário nestas andanças aventureiras.
Parafraseando Lord Byron , "na solidão é quando estamos menos sós", ou mesmo Mauro Santayama, quando diz: "a educação para a vida deveria incluir aulas de solidão."
Fiquem bem.
Vêmo-nos na estrada, ou fora dela.
Beijos, abraços e apertos de mão.
Inté.
AC
E terminava assim os nossos 4 dias de pedalada pelos Alpes, com muita adrenalina, excelente camaradagem e panorâmicas excelentes, daquelas que "grudam" no cérebro e nunca mais saem.
No dia seguinte foi levantar cedo e tomar o pequeno almoço na "Paneteria" onde tomamos o primeiro e fomos contagiados pela simpatia e disponibilidade da senhora que nos atendeu de forma exemplar.
Seguiram-se dois dias de maratona automóvel, com troca de condutor de vez em quando para chegarmos a casa no dia seguinte pelo meio da manhã.
Foi mais uma bela aventura, daquelas que me motivam e se identificam com a forma como gosto de utilizar a bicicleta. Lúdica, aventureira, um pouco mais ou um pouco menos e sobretudo desfrutar da natureza e dos bons momentos da vida . . .sem stress e se possível em boa companhia, apesar de sempre me ter considerado um solitário nestas andanças aventureiras.
Parafraseando Lord Byron , "na solidão é quando estamos menos sós", ou mesmo Mauro Santayama, quando diz: "a educação para a vida deveria incluir aulas de solidão."
Fiquem bem.
Vêmo-nos na estrada, ou fora dela.
Beijos, abraços e apertos de mão.
Inté.
AC
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