Hoje, na companhia dos amigos Silvério, Pedro Barroca e Nuno Eusébio, fomos dar umas pedaladas, numa rota em que andava a "trabalhar" há algum tempo a esta parte e recentemente concluída.
É um percurso muito bonito, um pouco exigente, é um facto, mas para mim e quem comigo partilha estes momentos de lazer, isso é apenas um pormenor, que de uma forma ou de outra, será ultrapassado, de forma simples e descontraída.
Sei que outros amigos gostariam de partilhar este maravilhoso dia, mas, não há hipotese de escolher um dia que seja comum a todos.
Por isso, opto por escolher um dia em que eu posso e, quem me puder acompanhar, é sempre bem vindo e a sua companhia apreciada.
Tenho bastantes amigos . . . os "vitalicios" e os "sazonais" e não há forma de os contentar a todos.
Por isso, faço o que gosto, "que é mesmo de pedalar", por aí, sem qualquer outro interesse, que não seja o de me divertir e conviver com a natureza e amigos, "rebuscando" um ou outro cantinho que esteja por aí e onde gostaria de ir . . . e vou!!! Por enquanto!!!
E foi o que acontceu hoje.
saímos da cidade cerca das 08h00 com a minha "ramona" carregada connosco e com as bikes, em direcção à Foz do Giraldo.
Tomámos o cafézinho matinal no café da aldeia e partimos à conquista dos trilhos.
Logo para começar, tivemos que superar a exigente subida à Sarreira, onde a avózinha rangeu durante cerca de dois kms, contornando depois o profundo Vale da Barreira até às Casas da Zebreira.
Fomos depois até a Parque de Merendas do Ribeiro das Casas, para subirmos seguidamente ao VG da Marmoura.
A descida para Vale da Balouqueira foi adrenalínica, o mesmo já não posso dizer da subida ao VG do Mosqueiro.
Nova descida, agora para o Vale da Arrenegada, já nas proximidades do Orvalho, onde parámos para refrescar um pouco as gargantas.
Duas centenas de metros depois, vencemos uma brutal descida à Ribeira das Bogas, de pôr os cabelinhos em pé.
Por uma bonita sequência de trilhos, cruzámos o Urgeiro, onde entrámos em asfalto até quase aos Chães, para passarmos o Rio Zêzere, para a outra margem.
E foi o rio que acompanhámos durante alguns kms, até à Ponte de Cambas, passando por Janeiro de Baixo, pela bonita Garganta do Zêzere, onde parámos para um par de fotos e Admoço, onde também parámos, para novo arrefecimento corporal, com umas bebidas fresquinhas, seguindo-se a passagem pelo Azinhal e Cabeço da Cruz.
Na Ponte de Cambas, nova paragem, no restaurante local, que o radiador já ía de novo a aquecer e comer algo mais sólido.
A subida ao Cabeço dos Madeiros, fez-nos suar a estopinhas e, mais uma vez, a "avózinha" entrou em trabalho forçado.
Mas valeu a pena. A pisagem lá do alto compensou o esforço.
Descemos à estrada, para alguns metros depois, subirmos ao Penedo das Sardas, onde o Orvalho ficou de novo no nosso campo visual.
Descemos à povoação, onde já tinhamos passado antes, mas, desta vez, entrámos do outro lado da povoação, com paragem numa tasquinha para novo abastecimento, líquido e sólido.
Subimos à Portela, para descermos depois para o vale das Fragosas, ao encontro da bonita Ribeira da Água D'Alta, onde entrámos no PR, que nos levou ribeira acima, com passagens lindíssimas, em veredas, passadouros e pontes em madeira, sempre a acompanhar a ribeira, com as suas inúmeras cascatas, umas maiores e outras mais pequenas, até chegarmos à principal e que dá nome ao percurso. A Cascata da Ribeira da Fraga da Água D'Alta.
A malta não resitiu e foi ao banho. Eu fui o único resistente. Tenho ainda presente, uma má recordação desse tipo de "impulso" e contive-me.
A malta divertiu-se e foi um dos momentos altos do percurso. Como é facil conviver, quando as coisas acontecem com simplicidade!!!
Na fonte junto à cascata, mas já no asfalto, saciámos a sede e enchemos os camelbags, para afrontarmos nova subida à Serra do Casal. Essa, foi terrível!!!
Pelo Sobral do Canhoto, descemos à Barroca das Bouchas Velhas, por uma técnica e bastante inclinada descida, que nos levou até à Povoa da Ribeira.
Nova e longa subida, agora à Lomba dos Agros e, com passagem pelo Chargondo, descemos de novo às Casas da Zebreira, a 3 kms do final da nossa aventura.
Uma última paragem para arrefecimento corporal, através de bebida fresca, faltando-nos a última subida do dia, ao Ervedeiro.
Já tinhamos "despachado" todas as subidas e foi com um sorriso nos lábios que nos lançámos à ultima descida, para a Foz do Giraldo, onde a visão da minha "ramona", parada no Largo do Povo, dava a impressão que nos esperava impacientemente.
Foi mais uma divertida aventura, por diversificados trilhos e bonitos recantos, proporcionando-nos mais um bonito dia de btt e sã camaradagem, durante os 53 kms do percurso.
Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos
. . . ou fora deles.
AC
Comentários
O esperado dia aproxima-se... e não vai ser na playstation!
abraço,
Tiago
Pedro Barroca