Avançar para o conteúdo principal

"Moinhos da Ribeira de Alpreade"


Depois de alguns dias a praticar o pecado da gula . . . e parece que vai continuar, pelo menos mais uma semanita, fui hoje mais os amigos Nuno Maia e Álvaro Lourenço, dar um passeio de btt, para desmoer um pouco os excessos gastronómicos desta quadra natalícia.
Juntámo-nos pelas 09h e fomos dar uma passeata de btt até á Ribeira de Alpreade e visitar alguns dos imensos moinhos que ladeiam aquela bonita ribeira.
Saímos em direção ao recinto da Senhora de Mércules e continuámos até à Rebouça, passando no cabeço sobranceiro ao velho arraial e descemos à nova barragem.
Passámos pelo paredão e seguimos para a queijeira nova, onde mudámos de rumo, agora até entroncarmos no estradão que segue para o Monte do Pombal.
Não seguimos nessa direção e seguimos para o Monte das Sesmarias, onde também não entrámos continuando para o Monte da Granja, onde chegámos após cruzarmos a Ribeirinha.
Subimos ao VG com o mesmo nome e entrámos no eucaliptal, pelo Couto do Abrunhosa até ao Muro Alto, onde chegámos ao asfalto, que seguimos  até ao alto da Monheca.
Cruzámos a estrada e seguimos para o do Poço Ferrenho, já com a Aldeia da Mata, onde fizémos a primeira paragem para a matinal dose de cafeína, depois de passarmos pelas Parreiras e Azendinho.
A manhã estava maravilhosa, com um sol radiante e a convidar a um bom par de pedaladas. Nós aceitámos o desafio.
Saímos da Mata pela zona do cemitério e seguimos pelo Vale da Pulga até ao Caroço, onde entrámos em asfalto até à ponte sobre a Ribeira de Alpreade.
Cruzámos o Lurgo da Nogueira e ladeando a ribeira, subimos à cumeada, para nos divertirmos num trilho um pouco adrenalínico e em ZZ, até à zona dos moinhos, na foz na ribeira de Ronções.
Zona um pouco abandonada, onde os silvados tapam por completo algumas das velhas construções ali existentes, assim como o velho trilho que lhes dá acesso.
mais um bonito local em plena agonia!
A subida à Nesvelha, foi sempre ladeando a pequena Ribeira da Ferranha, que abandonámos para continuar a subir até ao VG da Fonte Serrana. Virámos para os Muros e entrámos na Aldeia da Lousa, cruzando-a pelas velhas ruas empedradas até aos depósitos de água.
Descemos aos Escalos de Cima e rumámos aos Escalos de Baixo.
Passámos a Balorca e no Monte S. Luís, virámos o azimute à Fonte Santa, para pisarmos se novo asfalto, que já não largámos até chegarmos à cidade, pelas 12h45, com 62 kms pedalados numa bela manhã de sol radiante e na companhia de bons amigos.
 
 
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
 
Clip
 
 
 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela ...

PPS PR1 e PR2 - Caminho de Xisto do Fajão e Ponte de Cartamil,"

"Eu escolho viver, não apenas existir." (James Hetfield) Em dia de mais uma das minhas caminhadas, sempre na companhia da minha cara metade e excelente companheira nestas minhas passeatas pela natureza, fomos até à bonita Aldeia de Xisto de Fajão. Fajão, é uma aldeia de contos, que convive com as escarpas quartzíticas dos Penedos de Fajão, encaixada numa pitoresca concha da serra, alcandorada sobre  o Rio Ceira, perto da sua nascente, cuja configuração faz lembrar antigos castelo naturais. Chegamos à aldeia pouco depois das 08h30, sob intenso nevoeiro, que nos criou alguma apreensão sobre se daríamos, ou não, inicio à caminhada. Mas a impressão era de que a neblina estava a levantar e o sol começaria a iluminar o bonito Vale sobre o Rio Ceira, rodeado pelos impressionantes Penedos de Fajão e pela Bela Serra do Açor. A beleza que ainda não à muito tempo caracterizava aquela zona, era agora um pouco mais cinzenta, depois da devastação causada pelos fogos ...

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separa...