Avançar para o conteúdo principal

"Vila Velha de Rodão"

Ainda a braços com os resquícios dos excessos gastronómicos natalícios e, como eu, talvez também os companheiros que hoje me acompanharam, o Álvaro Lourenço, o Jorge Palma, o Fernando Micaelo, o José Luís e o António Leandro, fomos pedalar com as "magrelas" até Vila Velha de Rodão.
Saímos pelas 09h como vem sendo hábito nesta fase invernal e rumámos a Sarnadas, pela variante da Carapalha.
Aqui, optámos por continuar até Alvaiade, onde descemos a Vila velha de Rodão, pela Távila e Gavião.
Descida hoje um pouco complicada pelo cerrado nevoeiro que assolava aquela zona aliado a um frio de rachar, fez-nos chegar aquela vila arrepiadinhos de todo.
Como quase sempre que por ali passamos, fomos beber o cafézinho à Bolaria Rodense, na zona Industrial.
Entrar naquele estabelecimento, só tem para mim um senão . . . é que não consigo resistir àqueles apetitosos bolinhos tão saborosos.
Lá se foi a intenção de arredar umas gramas excedentárias deste corpinho já meio engelhado.  Mas vou insistir!
Afastados temporáriamente do frio que "rapáramos" até ali, enquanto estivémos no interior do estabelecimento, fomos pondo a conversa em dia, em animada cavaqueira.
Mas havia que continuar e voltar ao frio não era nada apetecível, mas teve que ser.
Encetámos o regresso à cidade, agora via Coxerro e, à passagem pela Serrasqueira, o sol voltou a brilhar e a aquecer lentamente os corpinhos meio gelados, pois já tinham aquecido um pouco, em consequência das pedaladas.
Efetuámos ainda uma outra paragem nas Bombas das Sarnadas para beber algo e continuámos até à cidade, onde chegámos pelas 12h45, com 65 kms de boas pedaladas na companhia de amigos.
 
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela ...

PPS PR1 e PR2 - Caminho de Xisto do Fajão e Ponte de Cartamil,"

"Eu escolho viver, não apenas existir." (James Hetfield) Em dia de mais uma das minhas caminhadas, sempre na companhia da minha cara metade e excelente companheira nestas minhas passeatas pela natureza, fomos até à bonita Aldeia de Xisto de Fajão. Fajão, é uma aldeia de contos, que convive com as escarpas quartzíticas dos Penedos de Fajão, encaixada numa pitoresca concha da serra, alcandorada sobre  o Rio Ceira, perto da sua nascente, cuja configuração faz lembrar antigos castelo naturais. Chegamos à aldeia pouco depois das 08h30, sob intenso nevoeiro, que nos criou alguma apreensão sobre se daríamos, ou não, inicio à caminhada. Mas a impressão era de que a neblina estava a levantar e o sol começaria a iluminar o bonito Vale sobre o Rio Ceira, rodeado pelos impressionantes Penedos de Fajão e pela Bela Serra do Açor. A beleza que ainda não à muito tempo caracterizava aquela zona, era agora um pouco mais cinzenta, depois da devastação causada pelos fogos ...

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separa...