Hoje foi dia de volta vadia, com a agradável companhia do Vasco Soares.
Contrariando as previsões meteorológicas para o dia de hoje, não nos "assustámos" e marcámos encontro pelas 07h30 na Pastelaria do Montalvão.
Num percurso de 90 kms, planeado para hoje, entre cabeços e vales, privilegiei a passagem por uma série de aldeias cá do nosso condado . . . ao todo, 19.
Uma vila também foi local da nossa passagem e um par de lugarejos catitas e em locais inóspitos, foram também merecedores da nossa visita.
Abandonámos a cidade pelas 07h45, depois de atestado com o cafezinho matinal e respetivo pastelito de nata e rumámos à Represa.
Sem a paragem habitual no Ramalhete seguimos para os Amarelos, ladeámos a Carapetosa e descemos ao Rio Ocreza, que cruzámos pela sua estreita ponte.
Depois de um par de fotos, subimos às Ferrarias Cimeiras e continuámos pelo Outeiro, Bozelha, Garridas, Vidigal, Casal das Águas de Verão e Salgueirinho, até encostarmos à margem esquerda da Ribeira do Alvito.
Sempre ladeando a ribeira, fomos apreciando alguns dos seus belos recantos até chegarmos á entrada do Sobrainho da Ribeira, onde o Vasco furou o pneu da frente da sua bike.
Colocámos um taco no pneu e o problema ficou resolvido.
Foi neste local que tivemos a única ameaça de chuva, que não passou de um tímido chuvisco e de pouca duração.
Já não subimos à povoação e seguimos para a outra margem da ribeira, continuando a ladeá-la até ao Pomar.
Antes, ainda parámos na praia fluvial do Sesmo, para beber uma bjeca e apreciar aquele bonito local.
Com a passagem pelo vale da Brazona, deixámos a ribeira à nossa direita e seguimos em direção à Azenha de Cima, com passagem pelo castiço lugarejo do Ficalho, num bonito recanto do vale da ribeira com o mesmo nome.
Já com o azimute virado à cidade, passámos o Monte Goula, Gatas e Rapoula e com passagem pela Várzea do Lopes e Vale do Paidiz, chegámos às Sarzedas por uma arfante e algo técnica subida.
Cruzámos a vila e descemos ao Vale do Mujo, onde tomámos o rumo à Lomba Chã e Teixugueiras, seguindo depois para os Calvos, onde descemos ao Rio Ocreza.
Duas centenas de metros à frente, cruzámos a ribeira da Liria, onde esta despeja as suas águas no rio Ocreza e subimos às Benquerenças, onde efetuámos uma pequena paragem no Café Antão para um refrescante "caibem"
Já com a cidade à vista, descemos à ribeira da Canabichosa e transpusemos o cabeço para o Baixo da Maria, entrando na cidade pela Talagueira.
Eram 14h00, quando voltámos a local onde umas horas antes tínhamos dado início a esta musculada aventura, em jeito de volta vadia, que culminou com 90 kms, pedalados numa explêndida manhã, apesar de quase sempre ameaçadora e carregada de nuvens, sem contudo nos molestar.
Os trilhos já apetecem, o pó desapareceu ou transformou-se em passagens já algo enlameadas e o gozo aumentou substancialmente aos comandos da minha "santa" e hoje, enriquecido com a agradável companhia do Vasco Soares.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
Comentários
Parabéns
Abraço
Silvério