Avançar para o conteúdo principal

"Bafareira"

Hoje resolvi ir dar uma passeata com a minha "ézinha" até à pequena e quase deserta aldeia da Bafareira, escondida num profundo vale entre as Serras do Muradal, Caniçal e Mougueiras.
Depois da "biolência" do passado sábado nos 5 empenos na Sertã, hoje fui em busca de mais um empeno, em jeito de teste para o magnífico passeio transibérico que tenho agendado para a próxima sexta feira.
Saí da cidade pelas 08h00, e rumei à Lameirinha, com passagem pelo Salgueiro do Campo.
Ali tomei o cafézinho matinal e continuei em sentido ascendenteaté ao alto da Foz do Giraldo, onde fleti à esquerda para o Estreito.
Aqui virei à esquerda em direção à Bafareira, pela estrada que também dá acesso ao Pião, fletindo á direita, lá no alto, para uma vertiginosa descida à peculiar aldeola da Bafareira, lá nas profundezas do vale e rodeada pela ribeira com o mesmo nome.
Paisagens magníficas entre belas serranias cortadas por algumas belas estradas panorâmicas, onde pedalar é uma preciosidade, longe dos barulhos urbanos, sem práticamente trânsito, pois não me cruzei com qualquer viatura e com uma quietude impressionante.
Esta zona é um pouco exigente fisicamente, mas compensa pela sua magnitude e beleza paisagística.
Saí da Bafareira e com passagem pela Amieirinha segui para o Pomar, onde enfrentei a troço mais exigente, na subida ao entroncamento da estrada que desce da Lisga.
A descida ao Pomar foi em boa velocidade e com os travões a transformarem-se em abrandadores, derivado sua à inclinação.
Já no alto dos Gualdins, virei à esquerda para a Azenha de Cima, passei a ponte sobre a ribeira e segui para a Grade, com passagem pelo Vale de Maria Dona.
Ali virei à direita para uma estreita e panorâmica estradinha que me levou até aos Vilares de Cima, passando pela Malhada do Cervo, Serrasqueira, Mendares e Pereiros.
Já na N.233, desci ao Rio Ocreza e subi à Taberna Seca, entrando na cidade pouco depois das 12h30, com 101 kms pedalados por belas estradas, cruzando peculiares aldeias e apreciando magnificas paisagens.

Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Passeio de Mota à Serra da Lousã"

"Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis que a verdade se me revela." (Albert Einstein) Dia apetecível para andar de mota, com algum vento trapalhão durante a manhã, mas que em nada beliscou este esplêndido dia de passeio co amigos. Com concentração marcada para as 08h30 na Padaria do Montalvão, apareceram o José Correia, Rafa Riscado, Carlos Marques e Paulo Santos. Depois do cafezinho tomado acompanhado de dois dedos de conversa, fizemo-nos à estrada, rumo a Pampilhosa da Serra, onde estava programada a primeira paragem. Estacionamos as motas no estacionamento do Pavilhão Municipal e demos um pequeno giro pelo Jardim da Praça do Regionalismo e Praia Fluvial, indo depois comer algo à pastelaria padaria no beco defronte do jardim Abandonamos aquela bonita vila, não sem antes efetuarmos uma pequena paragem no Miradouro do Calvário, com uma ampla visão sobre aquela vila tipicamente serra, cruzada pel

PPS PR1 e PR2 - Caminho de Xisto do Fajão e Ponte de Cartamil,"

"Eu escolho viver, não apenas existir." (James Hetfield) Em dia de mais uma das minhas caminhadas, sempre na companhia da minha cara metade e excelente companheira nestas minhas passeatas pela natureza, fomos até à bonita Aldeia de Xisto de Fajão. Fajão, é uma aldeia de contos, que convive com as escarpas quartzíticas dos Penedos de Fajão, encaixada numa pitoresca concha da serra, alcandorada sobre  o Rio Ceira, perto da sua nascente, cuja configuração faz lembrar antigos castelo naturais. Chegamos à aldeia pouco depois das 08h30, sob intenso nevoeiro, que nos criou alguma apreensão sobre se daríamos, ou não, inicio à caminhada. Mas a impressão era de que a neblina estava a levantar e o sol começaria a iluminar o bonito Vale sobre o Rio Ceira, rodeado pelos impressionantes Penedos de Fajão e pela Bela Serra do Açor. A beleza que ainda não à muito tempo caracterizava aquela zona, era agora um pouco mais cinzenta, depois da devastação causada pelos fogos