Avançar para o conteúdo principal

"Medelim"

Hoje fui passear a minha "ézinha".
Saí da cidade pelas 08h00 e rumei a S. Miguel D'Acha, com passagem pelos Escalos de Cima e S. Gens.
A paragem habitual no Café da Dª. Maria ficou adiado para outra oportunidade, pois hoje queria inovar.
Segui agora rumo à Bemposta, onde parei para a matinal dose de cafeína no Café Lareira. Já há bastante tempo que por ali não fazia uma paragem para o cafézinho e dois dedos de conversa, com a simpatica senhora do café.
Já com os níveis de cafeína repostos, segui para Medelim, a bonita aldeia dos balcões, como é conhecida, em virtude das inúmeras casas de balcão que conserva na sua malha urbana. Terra de bons canteiros, e serralheiros, a eles se deve muita da qualidade dos trabalhos em pedra e ferro que encontramos por toda a aldeia e nos arredores, como as belíssimas varandas da Casa Marrocos em Idanha-a-Velha.
Parei na fonte situada mesmo defronte da Igreja de Nossa Senhora do Calvário para comer umas bolachinhas que levava no bolso traseiro do jersey, enquanto observava a beleza daquele recanto.
Continuei em direção a Proença Velha, uma das mais antigas povoações de Portugal. "Há notícia da sua existência desde os alvores da nacionalidade, quando o rei Afonso Henriques desenvolvia a sua política de recuperação e povoamento indispensáveis à identidade geográfica do seu reino."
Sem parar, tomei o azimute a Idanha Nova e desci à Sra da Graça, onde verifiquei que a sua bonita capela se encontra em obras de restauro.
Já sem qualquer plano de paragem, fui em direção ao Ladoeiro, subi a Monheca e acabei mesmo por parar na fonte dos Escalos de Baixo para beber água.
Até Castelo Branco foi um instante e, pelas 12h15 estava em casa, com 100 kms pedalados e prontinho para o banhinho quente e um almocinho retemperador, em jeito de preparação, para calmamente assistir através da eurosport, à subida a La Molina, a etapa de hoje da Volta à Catalunha e que algumas recordações me traz, pois também eu já a subi, com a minha "viajante" carregada com alforges, em 2012. Uma bela e efêmera recordação!
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Passeio de Mota à Serra da Lousã"

"Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis que a verdade se me revela." (Albert Einstein) Dia apetecível para andar de mota, com algum vento trapalhão durante a manhã, mas que em nada beliscou este esplêndido dia de passeio co amigos. Com concentração marcada para as 08h30 na Padaria do Montalvão, apareceram o José Correia, Rafa Riscado, Carlos Marques e Paulo Santos. Depois do cafezinho tomado acompanhado de dois dedos de conversa, fizemo-nos à estrada, rumo a Pampilhosa da Serra, onde estava programada a primeira paragem. Estacionamos as motas no estacionamento do Pavilhão Municipal e demos um pequeno giro pelo Jardim da Praça do Regionalismo e Praia Fluvial, indo depois comer algo à pastelaria padaria no beco defronte do jardim Abandonamos aquela bonita vila, não sem antes efetuarmos uma pequena paragem no Miradouro do Calvário, com uma ampla visão sobre aquela vila tipicamente serra, cruzada pel

PPS PR1 e PR2 - Caminho de Xisto do Fajão e Ponte de Cartamil,"

"Eu escolho viver, não apenas existir." (James Hetfield) Em dia de mais uma das minhas caminhadas, sempre na companhia da minha cara metade e excelente companheira nestas minhas passeatas pela natureza, fomos até à bonita Aldeia de Xisto de Fajão. Fajão, é uma aldeia de contos, que convive com as escarpas quartzíticas dos Penedos de Fajão, encaixada numa pitoresca concha da serra, alcandorada sobre  o Rio Ceira, perto da sua nascente, cuja configuração faz lembrar antigos castelo naturais. Chegamos à aldeia pouco depois das 08h30, sob intenso nevoeiro, que nos criou alguma apreensão sobre se daríamos, ou não, inicio à caminhada. Mas a impressão era de que a neblina estava a levantar e o sol começaria a iluminar o bonito Vale sobre o Rio Ceira, rodeado pelos impressionantes Penedos de Fajão e pela Bela Serra do Açor. A beleza que ainda não à muito tempo caracterizava aquela zona, era agora um pouco mais cinzenta, depois da devastação causada pelos fogos