Avançar para o conteúdo principal

"Momentos de liberdade"

Levantei-me ainda antes das 07h00, como habitual, prepararei-me e fui buscar a "ezinha" para mais um passeio asfáltico.

Sem percurso muito bem definido, uma situação pouco normal, pois quando saio vou sempre preparado com um percurso planeado e na maioria das vezes ainda com um plano B, para qualquer eventualidade.
Para começar, fui até S. Miguel D'Acha tomar o cafezinho matinal no "buteco" da Dª. Maria.
Desta vez passei direto para os Escalos de Cima, sem a habitual passagem pelos Escalos de Baixo e desci a S. Gens para o primeiro arfançozinho do dia na subida para S. Miguel.
Cheguei ao café, na mesma altura em que a D. Maria abria a porta. Hoje deixara-se dormir. A idade tudo traz, lá dizem os mais antigos!
A máquina de café estava ligada desde as 7h00, segundo disse, mas não lhe tinha tirado o vapor, pelo que que tive que esperar um pouco, durante quase meia hora, tempo em que estive em amena conversa com a senhora, que diga-se de passagem, temas de conversa não lhe faltam e tempo também não. Um momento relaxante, que culminou com um café morno e sem graça.
Ali resolvi rumar a Proença a Velha, uma passagem que a muitos desagrada pela irregularidade das suas ruas empedradas, mas que a mim não me afeta muito, pois até costumo dizer em tom de brincadeira . . .aqui é que se vê quem anda de rabinho tremido!
Depois de cruzar a aldeia, ainda pensei alongar o passeio até Medelim e Bemposta, mas optei por encurtar alguns kms e segui direito para Pedrogão . . . uma estradinha que gosto bastante pela sua bela panorâmica, sempre com o "monte-ilha" a observar-me.
Cheguei ao cruzamento de Pedrogão e virei o rumo à Aldeia de Santa Margarida, seguindo depois para as Martianas e Orca, onde parei para um cafézinho de verdade, no café-restaurante junto ao velho lagar.
Aqui sim, o cafézinho estava ótimo e os niveis de cafeína foram repostos.
E agora! Sigo para S. Miguel ou para a Lardosa ! Optei pela Lardosa.
Segui então em frente em direção à Lardosa, mas, ao chegar às Zebras, resolvi fletir à direita para uma outra estradinha de que gosto particularmente, também pela sua formosa paisagem e que me levou até à Atalaia do Campo.
Cruzei a aldeia pela sua terrível ruela empedrada e pensei! Já agora, vou pela estradinha do apeadeiro e segui em direção ao apeadeiro da Soalheira, cruzando depois a A23, pela sua passagem superior e entroncando na N.18, com  o azimute já virado a Castelo Branco.
Ao passar de novo numa das passagens superiores da A23, a que antecede o cruzamento para o Louriçal do Campo, encontrei o Rui Salgueiro, que ia exatamente para o Louriçal. Gostei de o ver já a pedalar, depois da "mazela" que sofreu, resultante da queda de que foi protagonista pelo Natal passado.
Cheguei à cidade pelas 12h00, com a vista regalada de uma boa panoplia de engraçadas paisagens e 96 kms de reconfortantes pedaladas, em mais uma soalheira manhã já a chamar a primavera que se aproxima.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separaram-