Hoje, fui pedalar com o Silvério e o Nuno Eusébio.
Com os terrenos já bastante pesados e os trilhos barrentos é uma das épocas em que particularmente me divirto, em voltas mais calmas e quando as paisagens mudam os seus tons coloridos, criando outros brilhos e conteúdos.
Fomos desta vez dar uma revisitar a sempre bela Quinta da Várzea, um local que eu não me canso de ver e observar.
Saímos em direcção a Sta Apolónia e hortas dos Escalos, para descermos de seguida lá para os lados do Vale do Freixo.
Virámos depois à direita e por trilhos lamacentos e escorregadios, chegámos então à Quinta da Várzea, não sem antes tirarmos uma foto de praxe junto à barragem do Vaz Preto.
Demos uma voltinha ao casario, que mais uma vez observámos, admirando aquela bonita traça e tentando imaginar a vida que aquele arraial não terá tido nos tempos de outrora.
Já com alguma chuva a caír, seguímos rápidamente para S. Gens, onde parámos no café das bombas para a dose de cafeína habitual.
Em conversa amena e alegre cavaqueira, por ali nos mantivemos algum tempo, enquanto a chuva caía com alguma intensidade.
Ainda a chover, lá tivemos que abandonar o provisório abrigo e retomámos os trilhos que previamente tinhamos planeado, rumando em direcção às terras da Navancha, alí para os lados da Lousa, seguindo depois em direcção à Mata e Escalos de Baixo.
Com passagem pela Balorca e Monte S. Luís chegámos então à cidade, com 64 divertidos kms e algo apreensivos relativamente às nossas Marias, com receio que não nos deixassem entrar em casa naquele deplorável estado, pois a lama alojada nas costas e nas pernas tirava-se à talocha. Eh eh eh!!!
Na próxima terça feira, vou efectuar o derradeiro treino com vista ao Tróia-Sagres no próximo sábado, com uma volta transibérica para aferir andamentos e média cardiaca.
Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos
AC
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