Avançar para o conteúdo principal

"Voltinha rural com a asfáltica"

Aceitando o convite do João Afonso, fui até ao local de encontro, a padaria do Montalvão, na Quinta Dr. Beirão.
Camparecemos eu, o João, hoje de "oficial de dia"e o Nuno Maia.
O Paulo Neto encontrámo-lo já à saída do bairro e o José Luís, na outra Padaria de Montalvão.
Saímos em direção à Taberna Seca e subimos aos Vilares, onde encontrámos o Álvaro Martins, que ía ao nosso encontro, por ter feito confusão com o local de concentração.
À passagem por S. Domingos já eramos seis companheiros, curiosos com o que hoje nos esperava, pois havia a promessa de novidades por parte do João Afonso.
E, de fato, a volta de hoje foi uma novidade. Bonitas passagens por ruelas de aldeias pouco conhecidas das asfálticas e, pasme-se . . . até single tracks hoje fiz com a asfáltica. Bonito, diferente, gostei!!!
Passámos pelo Cabeço do Infante e na Silveira do Figos virámos à esquerda em direção à Fonte Longa, mas não fizemos a ligação direta, virámos mais à frente para a Silveira dos Limões, por estreitas estradinhas panorâmicas e ruelas de aldeia com os seus peculiares empedrados, a puxar pela adrenalina, pelo piso algo escorregadio.
Mas a surpresa de hoje estava ao cruzarmos o Vale d'Àgua, onde, sem menos esperarmos, fizemos uma viragem à esquerda para um estreito single track, com ligação à N.233.
O percurso, de plano tinha muito pouco e num constante sobe e desce, continuámos pelo Sobrainho da Ribeira e Cerejeira, onde o Paulo Neto teve problemas com o tubular da sua roda traseira. Conseguimos encher o "boiaux", mas à passagem pela Ponte Medieval do Alvito, já tinha perdido todo o ar.
Ainda o acompanhámos até ao cruzamento da Cabeça Gorda. O Paulo seguiu em frente, atalhando em direção à cidade e nós continuámos até à Fonte Longa, o local previsto para a próxima paragem, onde chegámos após cruzarmos o Sopegal.
A paragem no Café do Zé foi obrigatória e ali  comemos e bebemos algo, para seguidamente continuarmos a nossa agradável voltinha de hoje.
 A próxima "maldadezita" era a subida do "Gaviãozinho", que nos deu acesso a rápida descida ao Rio Ocreza, agora com o caudal de águas bravas e enludradas.
Mais uma subida, agora à Sarnadinha e mais à frente, nova paragem para atestar bidons na fonte local.
A partir daqui, a estrada aplanou um pouco e seguimos em direção à cidade, pela IP2, onde chegámos, após passagem pelas Sarnadas.
A nossa entrada cá na urbe, deu-se pelas 13h, depois 83 divertidos kms, hoje para mim um pouco duros, não pela quilometragem, ou pela altimetria . . . mas, esta rapaziada anda cheia de pica, sendo acometida de alguns "tiques" de vez em quando. Mas eu até gosto. Andar de bike sem sofrimento, é quase a mesma coisa que comer sopa sem entulho. Baahhh!!!
Uma bonita volta. Diferente, agradável, divertida e com excelente companhia.
 
 
 
 
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
 
 

Comentários

Luantes disse…
Muito bom
Gostei do passeio
Em tempos também eu descobri muitas coisas giras por esses caminhos
Abraço
Silvério disse…
Já não é surpresa alguma que estes Amigos, para dar uns passeios, imbuídos simplesmente do espírito "Pelo Puro Prazer de Pedalar", estão sempre prontos, mas de quando em vez assim ainda conseguem surpreender. Então não é que agora até "descobrem" percursos com single tracks, para deleite das suas "amantes elegantes"! Nada de mais, ou não fosse o "oficial de dia" o João Afonso, a fazer jus à alcunha que ganhou de João "Alfonsingles"! Parabéns a todos.
Um Abraço
Silvério

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separaram-