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"Sobrainho dos Gaios, Chão do Galego e Foz do Cobrão"

Saí cedo para a minha voltinha asfáltica.
Pelas 07h40, já rolava em direção a Sarzedas, com passagem pela Taberna Seca, Vilares e Cabeço do Infante, onde parei no "Café Silva" para a matinal dose de cafeína.
Passe a vila e desci ao até ao cruzamento do Salgueiral, onde fleti à direita rumo ao Sobrainho da Ribeira, numa panorâmica estradinha interior.
Depçois de cruzar a Ribeira da Isna, subi à aldeia para descer depois à Cerejeira, onde iniciei uma boa subida ao Sobrainho dos Gaios, com uma pendente sempre nos dois dígitos até um per de centenas de metros após o monumento em homenagem ao Divino Criador.
Cruzei a aldeia, sempre em sentido ascendente, e assim continuou até à pequena aldeia de Vales.
Segui depois para a venda e Chão Redondo, cruzando a N.233, na Catraia Cimeira, virando o azimute à bonita Foz do Cobrão, com passagem pelo Chão do Galego e Rabacinas.
Subir esta aldeia, situada na encosta oeste da Serra das Talhadas, na margem esquerda do Rio Ocreza, é sempre um momento bem sofrido, pela forte inclinação das suas estreitas ruelas em empedrado irregular, passando a asfalto à saída da aldeia, mas ainda assim com uma dura pendente até ao miradouro sobre o Vale de Almourão.
Paisagem idílica e natural esculpida num oceano antigo pela imaginação dos homens, obriga sempre a um momento mais demorado em estado contemplativo. É quase impossível passar por aquele local sem parar!
Continuei para o Chão das Servas, cheguei à Sarnadinha e mais à frente Alvaiade, onde entrei no velho IP2, que segui até Castelo Branco, molestado pelo forte vento frontal, que dificultou bastante a minha aproximação à cidade.
Pelas 11h40 já tinha dado por terminado este meu passeio velocipédico, com 83 kms pedalados por belos locais, com visita a algumas das bonitas aldeias cá do nosso condado. 
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC

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