Avançar para o conteúdo principal

"Em volta da Romaria"

Pensamento:
"Todas as flores do futuro estão nas sementes de hoje"
(Provérbio Chinês)

.o0o.
24Abril2007.
Dia da Romaria de Nossa Senhora de Mércules e feriado da cidade de Castelo Branco.
Combinei com a família ir à Romaria almoçar, tradição que tenho cumprido desde garoto e ainda do tempo do "farnel".
Uma tradição que mantenho adaptada ao tempo actual.
Terça Feira da Senhora de Mércules é o tradicional feijão pequeno com sardinha assada e salada. Hoje não se estica a manta numa qualquer sombra mas "abanca-se" numa "Tasca" do recinto. E assim foi.!!
Por isso, quando me juntei à malta, pelas 08h30 no P. Infantil da Pires Marques, disse que tinha de limitar a minha volta de hoje, porque queria estar cedo em casa.
Tudo bem.
Compareceram: AC, Nuno Maia, Paulo Alves, Álvaro, Fidalgo, Rui e Bruno.
Saímos para os lados da Carapalha onde apanhámos o trilho que nos conduziu pela Malhada dos Pinheiros e Tapada do Chinque em direcção ao Forninho do Bispo, onde o Rui, talvez já cheirando a sardinha assada nos fugiu para os lados da festa. Teve que ir o Bruno buscá-lo, pois o rapaz desorientou-se, ouvindo música através dos "Walkie Talkies", que lhe barraram os canais auditivos para outros sons, que não a música.
Passámos a casa do Zeferino com uma descida e subida, para subir os níveis de adrenalina e rumámos ao Pombal também com uma descida para acordar e puxar o rabinho um pouco atrás.
O monte do Pombal encontra-se na sua maioria lavrado para reflorestação do que me pareceu ser azinheiras. Alguns dos trilhos que costumávamos pisar estão agora lavrados, mas lá passámos em direcção à casa do Estrêlo por uma suave subida que nos levou ao estradão principal vindo de Belgais, que atravessámos para seguir para os Quintaréis, zona conhecida por alguns como o carrossel e subímos até à Capa Rota para nos adentrarmos no alcatrão que seguimos até Castelo Branco, onde chegámos pelas 11h30, com 31 kms percorridos em sã camaradagem e em volta da Romaria.
Domingo é dia da Maratona do Paúl.
Quem não vai ao Paúl, pode comparecer pelas 08h30 na Pires Marques para mais uma volta domingueira.
Até lá.
.o0o.
v

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Passeio de Mota à Serra da Lousã"

"Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis que a verdade se me revela." (Albert Einstein) Dia apetecível para andar de mota, com algum vento trapalhão durante a manhã, mas que em nada beliscou este esplêndido dia de passeio co amigos. Com concentração marcada para as 08h30 na Padaria do Montalvão, apareceram o José Correia, Rafa Riscado, Carlos Marques e Paulo Santos. Depois do cafezinho tomado acompanhado de dois dedos de conversa, fizemo-nos à estrada, rumo a Pampilhosa da Serra, onde estava programada a primeira paragem. Estacionamos as motas no estacionamento do Pavilhão Municipal e demos um pequeno giro pelo Jardim da Praça do Regionalismo e Praia Fluvial, indo depois comer algo à pastelaria padaria no beco defronte do jardim Abandonamos aquela bonita vila, não sem antes efetuarmos uma pequena paragem no Miradouro do Calvário, com uma ampla visão sobre aquela vila tipicamente serra, cruzada pel

PPS PR1 e PR2 - Caminho de Xisto do Fajão e Ponte de Cartamil,"

"Eu escolho viver, não apenas existir." (James Hetfield) Em dia de mais uma das minhas caminhadas, sempre na companhia da minha cara metade e excelente companheira nestas minhas passeatas pela natureza, fomos até à bonita Aldeia de Xisto de Fajão. Fajão, é uma aldeia de contos, que convive com as escarpas quartzíticas dos Penedos de Fajão, encaixada numa pitoresca concha da serra, alcandorada sobre  o Rio Ceira, perto da sua nascente, cuja configuração faz lembrar antigos castelo naturais. Chegamos à aldeia pouco depois das 08h30, sob intenso nevoeiro, que nos criou alguma apreensão sobre se daríamos, ou não, inicio à caminhada. Mas a impressão era de que a neblina estava a levantar e o sol começaria a iluminar o bonito Vale sobre o Rio Ceira, rodeado pelos impressionantes Penedos de Fajão e pela Bela Serra do Açor. A beleza que ainda não à muito tempo caracterizava aquela zona, era agora um pouco mais cinzenta, depois da devastação causada pelos fogos