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"Descida ao Moínho da Líria"

Pensamento:
"O medo do perigo é mil vezes pior que o perigo real"
(Daniel Defoe)

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Depois dum sábado bem puxadinho com a minha "asfáltica Look 585", com a qual percorri 169 kms de Segura ao Sardoal, próximo de Abrantes, inseridos no XXV Ciclo-Brevet Internacional de Cicloturismo, resolvi juntar-me hoje ao grupo que se reuniu na Pires Marques, pelas 08h30, para uma volta mais "soft".
Quando cheguei, já lá se encontrava o Marcelo. Pouco depois chega o Nuno Maia e o Paulo Alves, hoje montado na sua nova e bonita "Canyon Nerve ES 9.0" e capacete integral, pronto para a aventura. Seguiram-se o Nuno Dias e o Fidalgo e já quando nos aprestáva-mos para partir, chegou ainda o Jorge Palma.
A manhã apresentava-se bastante solarenga e com uma temperatura amena que fazia prever um dia quente e convidativo para uma voltinha de Btt.
Partimos pelas 08h45 em direcção ao Moinho da Líria. Descemos a rua em direcção à passagem sob a linha férrea na Boa Esperança e circulámos pelas avenidas novas até ao Valongo, descemos à rotunda do Milénio em direcção ao NERCAB e entrámos nos terrenos da Piscina Municipal para apanharmos a passagem sob o IP2, Jumbo e passagem nas traseiras da Padaria do Montalvão que dá acesso à Barragem da Talagueira. Ali nos entretemos um pouco a tirar umas fotos e circundámos a barragem por um trilho que nos levou à parte sul da Zona Industrial para apanhar novo trilho para o Baixo do Maria, seguindo-o até à santinha, no vestígio da antiga EN18 e daí rumando paralelo ao IP2 até Benquerenças, onde fomos tomar café ao "Vitório".
Cafézito no bucho e barrinha energética a complementar, lá continuámos a nossa rota para o Moinho da Líria, após nos despedir-mos do Nuno Dias, que rumou a Castelo Branco. Serpenteámos pelos subúrbios da aldeia e saímos pelo lado norte para a Quinta da Lomba, onde apanhámos o trilho que nos levou até à Azenha da Fonte da Bica, conhecida pelo Moinho da Líria, onde chegámos através duma rápida e bela descida e onde toda a malta se divertiu.
A paisagem vista do alto é belíssima e que, inserida no meio de nenhures, nos faz sentir especiais, porque no fundo, por este ou aquele motivo, nem todos têm acesso a estes recantos espectaculares.
Junto à azenha divertimo-nos um pouco com a procura de passagem para o outro lado da ribeira, sem molhar o pézinho, claro, mas a opinião de consenso foi efectuar a travessia através do paredão do açude construído em pedra de xisto colocada na vertical e bastante escorregadia. Mas passámos todos bem.
Depois foi a subida de acesso ao estradão para a Taberna Seca que levou a malta a efectuar um pequeno passeio pedestre, por um bonito trilho, pese embora a inclinação, que não sendo exagerada, não permite à maioria dos bêtetistas pedalar no seu início por ser logo com bastante inclinação, regos e pedra solta, suavizando um pouco umas dezenas de metros depois, altura em que o Paulo, o Nuno e eu conseguimos montar as biclas e chegar ao topo a pedalar.
Chegámos à Taberna Seca em dia de festa e o Nuno Maia foi procurar água, mas pelos vistos por ali e nesta altura, só cervejinha, pois o bar estava aberto e com música ambiente.
Dalí seguímos em direcção à Várzea Redonda, Penedo Gordo, atravessámos a EN233 e rumámos à Tapada das Figueiras, Carvalhos e portal do frigorífico, hoje aberto, o que nos levou a pensar que estaria a descongelar.eheheh.
Chegámos a Castelo Branco, pelas 13h15, com 46 kms percorridos em ritmo "soft" desfrutando de belos tilhos e paisagens e sobretudo de excelente companhia.
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Terça feira, dia 17, pelas 08h30 no P. Infantil da P. Marques. Comparece, vem pedalar connosco.

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