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"De volta à lama"



Gráfico de Setembro


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Pensamento:
"No meio de qualquer dificuldade encontra-se a oportunidade"
(Albert Einstein)



Altimetria

.o0o.
Manhã bastante ameçadora de chuva e um augúrio para o inverno que se aproxima.
Ainda assim, levantei-me pelas 07h e preparei-me para ir dar uma volta de btt com os amigos, pois pelo menos o Micaelo, dissera que iria ter à Pires Marques na terça.
Saí de casa pelas 07h55 e logo à saída da garagem encontro o Filipe e fomos juntos.
Já na Pires Marques e quando falávamos na minha nova aquisição, uma Seven Denali em titanio, que a partir deste momento sou um orgulhoso proprietário, eis que chega o Micaelo.
Já éramos 3.
Quando nos aprestávamos para saír chega o Dino, mas que desta vez trocou a bike pelas sapatilhas para treinar corrida e ia ao encontro do Martim.
Pouco depois apareceram os dois, alegando que não íam connosco por terem compromissos ao meio da manhã.
Bom, lá seguimos eu, o Micaelo e o Filipe em direcção ao sempre bonito Vale do Ponsul, fazer uma visita ao rio.
Saímos da cidade pelo single das Palmeiras e rumámos à Rebouça, descendo seguidamente para o Monte Sordo, onde entrámos no estradão para o Monte do Pombal.
Hoje de HT Seven, foi uma experiência diferente, tanto mais que a lama já se apossou da maior parte dos trilhos, nomeadamente nas zonas baixas, ou pequenos declives e todos os ribeiros e barrocas já levam bastante água, dando origem a que, as até aqui passagens fáceis, se tornassem agora zonas mais tecnicistas e divertidas.
Foi uma brincadeira constante durante todo o percurso com as peripécias das biclas na lama.
Uma manhã deveras divertida e onde o stress ficou arredado destes três "marmanjos" que hoje resolveram sujar o "fatinho". O pior é ouvir as "Marias" quando chegamos a casa.
"Oh Filipe, não estou a falar de ti. Ok!!eheheh"
No Monte do Pombal, encostámos ao Rio Ponsul, cuja paisagem é agora diferente com a retorno das águas pluviais.
Por alí ziguezagueámos até rumarmos à Casa do Estrelo, zona onde ainda se encontra maquinaria no corte e carregamento de madeira de eucalipto vitimada pelos fogos de anos anteriores.
Subimos do Estrelo por um trilho fintando as "estêvas", até que chegámos ao estradão que vem de Belgais, que cruzámos e continuámos, tornando a subir pelos Montes dos Quintalréis, de Cima e de Baixo, a que a malta do BTT CTB baptizou de "Carrossel" e sempre em subida chegámos ao Monte da Capa Rota.
Como ainda era cedo, decidimos virar à direita para a Fonte Santa e daí ao Monte Brito, onde apanhámos o trilho para a Herdade do Curral do Prego, Alagão e entrámos na cidade pelas Fontainhas, cerca das 12h15, com 39 kms percorridos a baixa velocidade, que o piso hoje estava escorregadio e a malta já perdera um pouco a prática de "biclar" em terrenos enlameados.
Efectuámos ainda uma paragem, já quase obigatória, quando a entrada é por aquelas bandas, no Bar da Boa Esperança para abastecimento líquido.
Bjecas para mim e para o Micaelo e "Coca" para Filipe.
Dalí até casa já foi sempre debaixo de chuva, que nos poupou durante toda a manhã, apesar das constantes ameaças.
Um dia diferente de btt, com a lama a dificultar a progressão e a proporcionar diversão com as constantes peripécias do "ái que cais", ou, "ainda não foi desta", com excepção do Micaelo que embirrou que havia de cair só na "ervinha fofa". Menino esperto. Heim!!! Na próxima vê se cais na "charca qu'é p'ra malta se divertir" eheheh

Este fim de semana vou dar uma volta com a família e amigos à "tierra de nuestros hermanos".

Até à próxima terça.
Fiquem bem
AC

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