Pensamento:
"A juventude não é uma época da vida, é um estado de espírito"
(provérbio chinês)
"A juventude não é uma época da vida, é um estado de espírito"
(provérbio chinês)
Altimetria
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Numa belíssima manhã de Outono, fomos cinco os que se juntaram na Pires Marques para mais uma voltinha das "terças". AC, Filipe, Micaelo, Dino e Martim.
Face à homogeneidade do grupo de hoje, resolvemos estender o vício de "rodar o crank" e fomos ver de perto a bonita Serra da Gardunha, pisando as suas faldas.

Saímos da cidade pelas 08h15 pelo portal do frigorífico e rumámos ao Vale da Torre, passando por Sta Apolónia, hortas de Escalos de Cima e cruzámos a N.18-7 para apanhar os estradões para a Ribeira do Vale do Freixo, que ladeámos para enconstar à Ribeira de Alpreade, onde deparámos com as primeiras dificuldades "humidificantes" na passagem de algumas ribeiras, já com água em abundância, provocando algumas cenas engraçadas e por vezes mesmo hilariantes nas travessias pouco elegantes, efectuadas por estes "singelos" protagonistas de hoje e não me refiro aos que não quiseram molhar o "sapatinho" e a "meinha"

Deixámos Alpreade e atacámos a primeira e principal subida do dia, sem nada de especial, apenas algo longa e acessível a qualquer betêtista que não pedale só nos dias de passeios e almoçaradas.
Mudando de posição, foi quase sempre a descer até ao Vale da Torre, onde entrámos por um trilho espectacular, que sendo estreito, entre muros e com bastante pedra solta, foi também muito divertido.

Na aldeia parámos no Café do Clube local para o cafézinho da praxe e dois dedos de conversa.
Dalí partimos em direcção à Póvoa da Atalaia por belos trilhos, alguns entre pomares de pessegueiros e não resistímos à paragem na ponte do Moinho, pela sua beleza e espectacularidade.

São entre outros motivos, estes pequenos paraísos existentes algures por aí, que me movem e me dão prazer em andar de "bike", em busca desses lugares, independentemente do local onde se encontrem, quer seja em zona de difícil acesso, ou mesmo alí à mão de semear.
Apenas quero desfrutá-lo enquanto não for descoberto pela maquinaria industrial.
Dalí até à Atalaia foi um saltinho, onde após passarmos a ponte, que creio ser de estilo romano, virámos à esquerda para o Louriçal do Campo.

Antes desta localidade, virámos novamente à esquerda para entrarmos no estradão que nos levou à Soalheira.
Atravessámos a povoação e entre hortas e pomares pedalámos até cruzarmos a N.18 para os trilhos em direcção à Lardosa seguindo depois em direcção a Alcains, que também cruzámos e onde entrámos no percurso com que inicámos a volta de hoje, até chegarmos à cidade, pelas 13h15, com 77 kms percorridos, hoje em bom ritmo.

Hoje levei a minha Seven HT de titânio, que apesar de mais absorvente que o alumínio, ainda assim me massacrou o "rabinho" e isto também porque o terreno por onde hoje pedalámos era um pouco árido e duro.

Em certos trechos do percurso, senti saudades da minha Trek Fuel Ex9.5, mas de vez em quando também gosto de abanar o cortiço para não amolecer, mas na próxima saída vou de Trek.
Fiquem bem
AC
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