Acompanharam-me este ano os amigos Nuno Eusébio, José Luís, Vasco Sequeira, Martim Lopes, Luís Lourenço, João Afonso, Silvério Correia, Pedro Barroca e o meu irmão Luís.
Saímos pelas o6h30 e apanhámos alguns companheiros que nos esperavam na Avenida do Brasil e junto á Rotunda do Mac Donald's.
Com o grupo já completo, rumámos ao Vale da Mua onde era previsto tomar o cafézinho matinal, mas o Jorge, ainda tinha o café fechado.
Satisfeitos e com os niveis cafeínicos repostos, continuámos, sempre em alegre cavaqueira e, à entrada do IC8, virámos para a pequena Aldeia de Robalo, nonde nos esperava um singelo abastecimento, para que as "canetas" não vacilassem em direção ao Altar de Fátima.
A chegada este ano foi um pouco mais cedo que em anos anteriores e tivemos que aguardar um pouco pela iguaria principal, as papas de carolo, que pouco depois pousaram na mesa, bastante rudimentar, na nossa pequena adega, onde a malta se reuniu em seu retorno para a degustação.
A partir daqui o grupo tornou-se ainda mais alegre, vá-se lá saber porquê e a boa disposição acompanhou-nos km após km até ao final.
Depois das depedidas no Robalo, seguimos para Vila de Rei e descemos ao Rio Zêzere, onde fizemos uma breve paragem para apreciar aquela bonita paisagem proporcionada pelo rio.
Continuámos depois a nossa peregrinação e passámos pela sempre bonita cidade de Tomar, ladeando um pouco o Rio Nabão e o bonito Jardim de Tomar, tomando seguidamento o rumo a Ourém, cidade que cruzámos pelo seu mau piso, que assim se mantém há anos.
Já estávamos perto do nosso objetivo.
Em Pinhel, virámos à esquerda e um pouco mais à frente entrámos na estrada que nos conduziu a Fátima por Alvega.
A chegada, como tem sido sempre, foi com o habitual sacrifíco da subida do Boi Negro, e que para mim, assim sempre se chamará, apesar de no seu início, a imagem deste vigoroso animal ter sido substituida por um bote.
Mais um ano e mais uma vez acompanhado de amigos que muito valorizaram esta minha obstinação anual e todos eles concluiram esta peregrinação.
Destaco aqui o esforço e a força de vontade do amigo Nuno Eusébio, um bom companheiro de pedaladas, que, tendo sido há pouco tempo sido vítima dum brutal acidente de viação, teve uma boa recuperação e, apesar de por tal motivo ter estado arredado das suas bikes, consegui com bastante esforço concluir a sua peregrinação. A ele um abraço especial.
A chegada, foi como sempre, com uma grande manifestação de alegria e que este ano, terminou com com a malta e familiares que connosco se juntaram, numa bonita tertúlia, numa das mesas do parque nº2, onde comemos bebemos e confraternizámos.
No final, cada um rumou ao seu destino.
Um abraço a todos e obrigado pela vossa companhia.
Vêmo-nos nos trilhos,
ou fora deles.
AC
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Uma dezena de Amigos reuniram-se Pelo Puro Prazer de Pedalar e pelo objectivo de prestar, uma vez mais, uma homenagem a Nossa Senhora de Fátima. Este ano, por coincidência, ainda mais elevada por ser o dia da MÃE, uma SENHORA sempre presente nas nossas vidas e um facto que ninguém esqueceu!
Esta peregrinação/passeio aconteceu num clima de permanente harmonia e boa disposição, responsabilidade de TODOS os participantes, dos que a fizeram a pedalar, dos que simplesmente nos acompanharam e também da Família Cabaço, que mais uma vez nos receberam em sua casa para nos reconfortar com a sua habitual simpatia, deliciosas iguarias e uma importante reposição de “líquidos”, com cinco litros de um “néctar caseiro” (sumo de uva), que eu classifico de Muito Bom!
No final, e já no Santuário de Fátima, o habitual piquenique, tipo cereja no topo do bolo, em que a boa disposição se manteve e momentos de saudável convívio ficam registados na mente de todos. Deste piquenique fizeram parte iguarias que me levaram a chegar a casa, em conjunto com as anteriores, com quase mais 2 KG (???) do que aqueles com que saí!!! Para além de mais 5 litros do tal néctar, embora fosse tudo muito bom, vou destacar três especialidades que rechearam a mesa, duas da Sertã, os famosos Bucho e Maranho, e uma de Castelo Branco, o não menos famoso e delicioso Queijo de Ovelha!
Com a fasquia colocada a um nível destes, na próxima temo um grande desafio pela frente! É que atletas procuram incessantemente a melhoria contínua!
Obrigado a TODOS e GRANDE Abraço e até à próxima!
Silvério
P.S. Um abraço especial para o Nuno Eusébio pelo excelente desempenho após a paragem forçada e outros para o Luís Lourenço, "o estreante" nesta classe de distancias!