Na companhia do Nuno Eusébio, fomos hoje até á Cidade do Fundão, guardiã da bonita Cova da Beira.
Saímos da cidade pelas 07h30, debaixo de nuvens algo ameaçadoras e com previsão de aguaceiros.
Evitando o mau piso para os Escalos de Cima, passámos esta aldeia via Escalos de Baixo, como é pratica corrente de quase toda a rapaziada das "asfaltinas".
Fomos até à Lardosa, onde demos logo de caras com o Pinto Infante, sempre bem disposto e apressado. Dedo e meio de conversa e seguimos para Alpedrinha, local de lançamento para a travessia da Serra da Gardunha.
Já no Fundão, parámos na Pastelaria "Arte e Tradição" e ali ingerimos a matinal dose de cafeína.
O Nuno Eusébio, a braços com uma maleita daquelas esquisitas, optou por "dar cabo dela" através do esforço físico em vez de andar aí pelos curandeiros para lhe tirarem o "Cobrão".
Mas parece que o "gajo" abalou. Não teve pernas para subir a Gardunha e deve ter caído por ali algures. O Nuno já parece curado e sem as dores que o apoquentavam.
Em jeito de "experimentação", bora lá acabar com ele na subida ao Casal da Serra, via S. Vicente da Beira. Mas . . . o "dito cujo" parece ter "dado à sola"!!!
Saímos do Fundão e passámos pelo Souto da Casa em direção ao Vale d'Urso, onde pretendíamos atestar os bidons na fresca água da sua fonte.
Por ali estivémos um pouco e onde mesmo defronte, visualizei algumas das zonas, onde mais o amigo Pedro Ferrão, "penámos" pelos fantásticos trilhos daquela vertente da Serra da Gardunha na passada quarta feira.
Chegámos ao Alto da Paradanta e até S. Vicente da Beira foi um instantinho, ainda assim, com os olhos postos na bela panorâmica, que dali se avista, sobre as Serras da Gardunha, Maunça, Açor e Zimbreiro.
Em S. Vicente da Beira, parámos no café defronte dos bombeiros locais, para nos refrescarmos com uma bebida e dar dois dedos de conversa, criando coragem para próxima subida.
Lá chegámos ao alto, numa boa e com o Nuno a mostrar que já está a ganhar forma para os trilhos de Fátima.
Descemos ao Louriçal do Campo e optámos pela estrada da Marateca até à Rotunda da Lardosa, onde voltámos de novo para os lados da Marateca, agora com passagem pelo paredão, em direção à Póvoa de Rio de Moinhos.
Como damos preferência a sitios calmos e descontraídos, continuámos até Caféde pela estradinha panorâmica, calmamente, sem stress e em conversa amena.
Chegámos a Castelo Branco com 116 kms pedalados por algumas das bonitas estradinhas cá do nosso interior.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
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