Fins de semana são dias aguardados pela maioria do pessoal para umas boas pedaladas, neste caso com as asfálticas.
Um grupo de amigos, a saber . . . Eu, o Jorge Palma, o Álvaro, o Leandro, o Nuno Eusébio, o Luís Lourenço, o Pedro Barroca e o José Luís, juntou-se mais uma vez para combater o stress do dia a dia num passeio circular, hoje com o objetivo de "levar" o Luís Lourenço ao Monte Gordo, onde se juntaria à família.
Saímos quatro da Rotunda da Racha e fomos ao encontro dos outros quatro que já nos aguardavam junto à Rotunda do Mc Donald's.
Seguimos pelo IP2 em alegre cavaqueira, como é habitual quando se juntam uns quantos e fomos até aos Cebolais de Cima.
Passámos pelos Cebolais de Baixo e entrámos na N.18 junto às Sarnadas, seguindo até Vila Velha de Rodão, com passagem pelo Coxerro.
Como hábito já instituido, parámos na Bolaria Rodense para tomar o pequeno almoço, segunda versão, com o cafézinho e um dos seus famosos bolinhos.
Dois dedos de conversa e toca a pedalar, pois esperava-nos a subida ao alto das Vilas Ruivas.
Fizémos a subida com um olhar sobre o Rio Tejo, as fantásticas Portas de Rodão e o altaneiro Castelo do Rei Wamba, que parece guardá-las lá do alto, numa das escarpas sobranceiras ao rio.
Continuámos até ao Perdigão e seguimos em direção às Moitas, com passagem pelo Vale da Mua, Pedra do Altar e Vale Clérigo.
Virámos então à direita para a Sobreira Formosa, numa rápida descida que logo se tornou numa penosa subida até á Sobreira.
Aqui efetuámos a segunda paragem, no Restaurante 29 (come-se lá uns bons maranhos) para nos refrescarmos com uns "cai-bens". (a bebida do momento)
Passámos pela Froia, onde constatámos mais uma vez que aquele bonito espaço se encontra privado do seu melhor bem e que o tornou famoso. A boa e fresquinha água que emanava da sua fonte. Agora apenas serve de ornamentação.
Continuámos pela Catraia Cimeira e deixámos o Luís Lourenço no Monte Gordo, prontinho para atacar o almoço familiar.
Já antes tinhamos ficado sem a companhia do Nuno Eusébio, que em Vila Velha de Rodão teve que regressar por problemas de saúde.
Seguiu-se Vale de Água e Sarzedas, onde embalámos até ao Rio Ocreza, passando ainda por Cabeço do Infante e Vilares.
A subida foi penosa, com o calor abafado a fazer transpirar a rapaziada. As previsões para hoje eram de aguaceiros. Pois bem, de fato chegámos lá acima bem molhadinhos, Mas de suor!
E como tal, nada melhor que uma bebida fresca na Taberna Seca (esquisito!) para arrefecer um pouco os interiores. Mais uma sessão de "cai-bens" e ninguém se queixou de que caísse mal!
Estávamos já com a cidade à vista, onde algum tempo depois demos entrada, após 108 kms bem pedalados e bem humorados, com um grupo de malta divertida e sempre pronta para uma voltinha de bike sem stress.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
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