Avançar para o conteúdo principal

"Nos Trilhos do Javali"

Pensamento:
"O mal de quase todos nós é que preferimos ser arruinados pelo elogio a ser salvos pela crítica"
(Norman Vincent)
.o0o.
Hoje, fomos 5 os que nos reunímos para mais uma "romaria" de btt.
Manhã bastante ventosa, muita vontade, alegria e boa disposição, foram os ingredientes que hoje acompanharam a malta que se juntou para pedalar: AC, João Valente, Roberto, Micaelo e Dino.
Saímos da cidade pelo portal do frigorífico para apanhar o trilho para os Desembargadores, entrando seguidamente em asfalto até à Capa Rota, virando à direita para a descida dos Quintalréis de Cima e alí, à esquerda para o Compasso de Baixo.
Parámos no pontão da Ribeirinha para o Dino "dar à bomba", pois tinha furo na roda traseira da sua "Rockrider" e criar alento para enfrentarmos a dura subida para os Bouchalinos.
Lá no alto, um compasso de espera para reagrupar e continuámos, passando ao lado do arraial para logo após virarmos à direita para atravessar o eucaliptal e tomar a estrada para Belgais.
No início da descida para Belgais, voltámos à esquerda para serpentear pela orla do rio Ponsul e apreciarmos a magnífica paisagem que dalí se alcança, parando aqui e alí para registar esses momentos de forma digital.
Trilhos espectaculares nos esperavam desde então.
Estreitas, longas e técnicas veredas de passagem dos javalis que nos deram imenso gozo e também algum trabalho, pois tivemos que formar um grupo de "Sapadores Florestais", para afastar alguns eucaliptos caídos nos trilhos e que proporcionaram algumas cenas hilariantes.
Depois da arrepiante descida para o Cabeço Redondo, foi um "arfamento" constante até à Parrocha, onde avistámos lá para o lado dos Escalos um foco de incêndio, que era atacado por um helicóptero que ia encher o saco de água na "charca" da Tapada do Caraca.
Como o nosso destino imediato era os Escalos de Baixo, continuámos em direcção à zona de intervenção, passando o Barrão e lá no alto, fomos dar uma espreitadela ao incêndio, verificando que este tinha deflagrado junto à estrada, no cruzamento para a Mata, provávelmente por descuido de algum fumador, que terá atirado a "pirisca" pela janela da viatura.
Felizmente só arderam umas dezenas de m2 de pasto.
Seguimos para os Escalos de Baixo, com os "cockpit's" das bikes orientados ao restaurante "O Chafariz" , zona de abastecimento.
Eu bebi uma "bjeca" e o resto da malta o cafézinho da praxe, mas cedo tivemos que abandonar o local, pois começaram a passar ao nosso lado umas grandes travessas com uns jovens suínos de pele estaladiça e com um bronze que até arregalava os olhos (vulgo leitão) e faria inveja à "Cinha Jardim", para não falar do intenso e apaladado cheiro que até dilatava as narinas.
Tivémos mesmo que abandonar o local para não cair em tentação.
Abalámos, "sim senhor"!!!. Mas ficou a promessa de lá voltar!!!
Partímos então em direcção ao Monte S. Luís, que contornámos para a Fonte Santa, onde entrámos de novo em alcatrão até Castelo Branco, com uma pequena paragem junto à Pedra da Garalheira, para uma sessão fotográfica.
Chegámos à cidade pelas 12h, com 43 kms percorridos e após nos termos despedido da malta, eu e o Micaelo, os mais desgastados pelos constantes disparos na digital, fizemos ainda uma paragem no bar da Associação da Boa Esperança para repor os níveis de "cevada" com um par de "loirinhas" cada.
Mais uma jornada de btt, onde a amizade e companheirismo foi nota dominante.
.o0o.
Estejam atentos!!! Vêm aí os "Passeios Temáticos".
Uma parceria "ac-trilhos e aventuras#btthal"
Brevemente!!!!

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela ...

PPS PR1 e PR2 - Caminho de Xisto do Fajão e Ponte de Cartamil,"

"Eu escolho viver, não apenas existir." (James Hetfield) Em dia de mais uma das minhas caminhadas, sempre na companhia da minha cara metade e excelente companheira nestas minhas passeatas pela natureza, fomos até à bonita Aldeia de Xisto de Fajão. Fajão, é uma aldeia de contos, que convive com as escarpas quartzíticas dos Penedos de Fajão, encaixada numa pitoresca concha da serra, alcandorada sobre  o Rio Ceira, perto da sua nascente, cuja configuração faz lembrar antigos castelo naturais. Chegamos à aldeia pouco depois das 08h30, sob intenso nevoeiro, que nos criou alguma apreensão sobre se daríamos, ou não, inicio à caminhada. Mas a impressão era de que a neblina estava a levantar e o sol começaria a iluminar o bonito Vale sobre o Rio Ceira, rodeado pelos impressionantes Penedos de Fajão e pela Bela Serra do Açor. A beleza que ainda não à muito tempo caracterizava aquela zona, era agora um pouco mais cinzenta, depois da devastação causada pelos fogos ...

"Sobrainho da Ribeira"

"Hoje foi dia de ir passear a minha "ézinha", em andamento relaxado, pois no próximo fim de semana, tenho a minha peregrinação anual a Fátima. Dois dias de puro btt, logo com o primeiro a chegar ao final, em Constância, após 125 kms em plena comunhão com a natureza, com a bica da cerveja preta e das belas sandes de presunto, ali para os lados da Aldeia do Mato. O segundo será mais "maneirinho" e também muito mais curto, orientado ao puro divertimento, pelos fantásticos singles de Almourol e Serra D'Aire. Saí de casa já um pouco tarde, com os ponteiros do relógio quase a posicionarem-se nas 08h30. Rumei ao Cabeço do Infante, com passagem pela Taberna Seca e Vilares e, ali efetuei a primeira paragem para o cafezinho matinal. Sempre de forma descontraída, continuei as minhas pedaladas passando Sarzedas e descendo ao cruzamento para o Salgueiral e Sobrainho da Ribeira. Escolhi o Sobrainho da Ribeira. Nesta bonita estradinha panorâmica, ...