Numa Quarta Feira a nascer fria e ao mesmo tempo solarenga, compareceram na Pires Marques para dar umas pedaladas descontraídas, AC, Filipe, Pedro e Silvério.
Desta vez resolvemos ir dar uma espreitadela à bonita Quinta da Várzea, cujo imponente "arraial" ainda dá indícios dos bons anos de outrora, quando pululava de vida e trabalho agrícola, tendo inclusivé uma escola agregada para os filhos dos trabalhadores.
Um conjunto arquitetónico majestoso, perdido e longe dos comuns olhares, quase só visto por pastores, caçadores e alguns betêtistas.
Partimos de Castelo Branco pelas 08h15 pelo caminho mais batido pela malta das lides betêtisticas, que nos levou pela Atacanha e Sta Apolónia até à Estação de Alcains.
Cruzando a linha férrea, serpenteámos pela zona das Hortas dos Escalos até atravessarmos a N.18-7 entrando seguidamente na zona do Berrão, sempre em descida até à Navela, zona de gado vacum, onde já tive alguns encontros com algum apuro.
Continuámos até à Barragem do Vaz Preto, onde efectuámos uma pequena paragem e tirámos um par de fotos.
Um par de kms mais à frente e lá estava ele, o imponente casario da Quinta da Várzea, pertença da família Vaz Preto, que rodeámos apreciando aquele bonito traço arquitetónico, agora local de recolha e pernoita de gado.
Por ali nos demorámos um pouco e seguidamente rumámos ao Restaurante de S. Gens onde tomámos o cafézinho matinal para depois seguirmos em direcção à Lousa, com passagem por Ronções, Muros e Fonte Serrana.
Sempre animados, cruzámos a Aldeia em direcção ao Depósito e virámos à esquerda em direcção aos Escalos de Baixo, que ladeámos para os lados da Balorca e Monte de S. Luís.
Para evitar os kms de alcatrão da Fonte Santa à cidade. virámos à direita e continuámos pelo Monte Brito e Alagão, seguindo pela Quelha dos Desembargadores, entrando na cidade pelo Vale Cabreiro pelas 12h30, com 60 kms percorridos por bonitos trilhos e amplas paisagens, onde a amizade e camaradagem se uniram para nos proporcionar uma manhã agradável.
Logo na primeira hora a roda traseira da MSC do Pedro começou a aponquentá-lo, como que pondo-o à prova, perdendo ar.
Às primeiras bombadas e como o Pedro é um rapaz "robusto", a válvula tubeless não resitiu às suas vigorosas bombadas e partiu-se.
Após uma pequena "birra" do meu amigo Pedro, que já queria desistir, lá metí a mão na "sacola" e tirei uma válvula tubeless para o desenrascar, mas por estranho que pareça, o pneu ainda perdia ar e acabou por lhe aplicar uma câmara de ar e o problema ficou resolvido, sem mais problemas até final.
Um pequeno precalço que acabou por animar a malta e colorir um pouco esta animada manhã.
Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos
AC
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