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"Btt casual"

Não é meu hábito pedalar nas sextas feitas, tanto mais que a par das segundas feiras, são os dias em que me abstenho de pedalar, norma que vem da "asfáltica" por serem os dias que considero menos propícios a andar na estrada, derivado ao trânsito. Coisas!!!
Mas a convite do Silvério, para quem qualquer dia é bom para dar umas pedaladas, lá me convenceu pela 2ª sexta feira consecutiva e de facto até gostei.
Da primeira vez na semana passada, fui de SS e hoje com a minha Spark.
Mas o que é facto é que nem estava nada convencido de que hoje iria pedalar, pois contava com chuva persistente e até fiquei com a impressão de que toda a noite ouvira chover. devia estar a sonhar!!!
Lá me levantei pelas 08h e ao assomar à janela o piso estava enchuto, não chovera e até parecia estar um sol radiante.
O pior foi quando o frio me tocou nas orelhas!! Pôssa . . . estava um frio de rachar e bem distribuído pela forte ventania, até "arreganhava a venta".
Pelas 09h lá estava eu na Pires Marques, logo secundado pelo Silvério, que hoje reduziu o atraso habitual em cerca de 10 minutos. eheheh!!!
Como no passado Domingo não fui pedalar derivado à intempérie não cumpri a voltinha então programada pela zona da Carapetosa, Ferrarias Cimeiras e Calvos, pelo que propus a dita volta ao Silvério que acordou de imediato irmos pedalar para a zona.
Saímos então da cidade pelo Valongo e contornando os Maxiais subimos à Serra das Olelas que descemos seguidamente pela vereda paralela à estrada para o Complexo, com paragem programada no "Ramalhete" onde tomámos a habitual dose de cafeína.
Voltámos depois aos trilhos e pedalámos pelo estradão paralelo ao IP2, cruzando-o na passagem inferior e por trilhos e veredas, algumas bem singulares, chegámos à Estação de Sarnadas.
Passámos a via férrea e em estradão rumámos ao Rio Ocreza, com passagem pela Carapetosa.
Na estreita ponte que nos transporta para o outro lado do rio, agora com águas bravas, efectuámos uma breve paragem para comermos algo e apreciarmos a bonita paisagem agora criada com as algo revoltas águas do rio.
Depois foi a arfante subida às Ferrarias Cimeiras, típica aldeia cá bem do nosso querido interior e e entre charcas de água e trilhos enlameados e ondulantes lá fomos pedalando até chegar à Aldeia de Calvos, sobranceira ao rio, que desta vez nos pregou a partida com as suas águas tumultuosas na sua passagem na Loz da Líria, facto que eu já esperava, mas que como hoje a volta era "numa boa" e sem compromissos de maior, até deu para nos "mandarmos" pela rápida descida até ao rio e tornar a subir, após concluirmos o que já suspeitávamos.
Eram já quase 13h e de comum acordo, resolvemos regressar a Castelo Branco por asfalto, com uma derradeira paragem num café em S. Domingos para um frugal reabastecimento regado com duas apetitosas pretinhas, sagres claro!!! . . . e de novo nos fizémos à estrada.
A chegada à cidade deu-se por volta das 14h30 com 67 kms percorridos em excelente companhia e puro divertimento.

Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos
AC

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