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"Vale da Zebreira Grande, ir e voltar"

Aproveitando a manhã primaveril com que o "S. Pedro" nos brindou nesta quarta feira, eu AC, o Silvério, o Pedro Barroca, o Filipe, o FMike e o Arlindo, saímos da Pires Marques pelas 08h20, desta vez com rumo ao Vale da Zebreira Grande, que bordeja a Aldeia de Juncal do Campo.

Tomámos os trilhos para Caféde, com passagem em Alcains e junto à Fábrica das Rações para cruzarmos o Rio Ocreza pelas "poldras" da Rabaça.
Entrámos em Caféde junto à velha escola e logo nos dirigimos ao café da D. Júlia, onde hoje tinhamos uma agradável surpresa.
Em vez da habitual dose de cafeína, esperava-nos umas calorias extra, dissimuladas numa bela morcelinha, assadinha na altura na lareira já acesa e que constituiu uma surpresa para os meus companheiros. E esta, heim...!!!
Depois daquele bom momento de degustação, tomámos então o cafézinho e retomámos a nossa aventura, agora com rumo ao Juncal pedalando pela Barroca da Senhora, Lameira do Velho e Pernola, por alguns novos trilhos descendo então por algumas ruelas do Juncal, bem inclinadas em direcção ao Vale da Zebreira Grande.
Desta vez não entrámos no Vale Sando e virámos à esquerda para o Salgueiro do Campo, com passagem junto às passadouras que dão acesso ao Chão-da-Vã e subindo ao Vale Cimeiro virámos à direita para o Salgueiro.
À entrada da povoação o pneu traseiro da bike do Silvério rebentou, deixando-o em apuros, pois nada havia a fazer.
Temendo pelo atraso, o Pedro Barroca seguiu para a cidade por asfalto, pois tinha que estar em casa pelas 12h30 e pouco depois seguiu o Silvério com algum ar no pneu traseiro esventrado e com a câmara de ar à vista, tentando chegar à cidade sem chamar a "assistência em viagem", facto que soube à posteriori que conseguiu.
Eu, o FMike, o Filipe e o Arlindo continuámos pelo percurso inicialmente delineado e continuámos a nossa voltinha já de regresso à cidade, passando pelo Palvarinho onde pensámos inicialmente efectuar a segunda paragem para reabastecimento, mas por sugestão do FMike, continuámos pedalando, passando então a Capela de S. Lourenço, onde demos início à adrenalínica descida para a Azenha do Santo e Ponte de Ferro onde parámos por pouco tempo para ganhar fôlego para a arfante subida ao Rouxinol.
Cruzámos o Monte da Barreira em direcção ao pontão, passámos a Quinta do Pinto e entrámos finalmente na cidade pela Cova do Gato pelas 12h40 com 51 kms percorridos por cabeços e vales em alegre companhia, num grupos de amigos que gosta do btt na sua forma mais bonita. . . a lúdica!!!

Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos
AC

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