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"Betêtada Juncalina"

Assim é fácil!
Uns gajos de cá e uns gajos de lá, acompanhados das suas "grossalhudas", amizade despretensiosa, uns trilhos pra "malhar" e umas tascas pra visitar, alegria e constante boa disposição e um belo repasto no final, fazem estes dias serem especiais, simples e descontraídos.
Assim foi o dia de hoje, num excelente convívio com a rapaziada do Juncal do Campo.
O ponto de encontro foi pelas 08h00 junto ao campo de futebol daquela aldeia e depois dos cumprimentos da praxe e umas boas larachas, fomos molhar o bico com uma "giribita" no bar do clube.
Descemos depois à Zebreira Grande e tomámos o rumo ao Barbaído.
Cruzámos a aldeia e passada a Várzea Fundeira, cruzamos pela primeira vez a Ribeira do Tripeiro para a Várzea do Porto do Conde.
Fomos até à aldeia de xisto de Martim Branco onde tivemos uma paragem forçada derivado ao furo na roda da bike de um dos nossos companheiros.
Já com a anomalia solucionada continuámos, agora em direção à Carvalheira, com direito à apanha do famoso míscaro, com workshop e tudo.
O Luís Lourenço foi o carregador de serviço até à chegada á N112, onde os mesmo foram escondidos para recolha posterior.
Cruzámos a estrada e entrámos na Esteveira de Baixo, cruzando os novos olivais rumo a Chão da Vã, com paragem na tasca local para mais uma sessão de "angelica".
Cruzámos a povoação e um pouco mais à frente, voltámos a passar pela Ribeira do Tripeiro, agora com mais caudal, mas com as passadouras para os mais lestos e sem vertigens.
Seguimos para o salgueiro do Campo, que ladeámos em direção ao Palvarinho, com nova paragem no Café da Praça, para mais um "shot de giribita".
A passagem pela capela de S. Lourenço, fletimos à esquerda e fomos até ao Valado, onde entrámos em asfalto, pois a chuva prevista para as 12h00, fizera a sua aparição, para mais rápido chegarmos ao local onde tínhamos as viaturas.
Mas antes, uma derradeira paragem na casa de um dos companheiros do Juncal, para a última "angelica". desta vez enriquecida com umas boas "abêberas", antes do banhinho retemperador.
Já com o outro fatinho vestido, o de cerimónia, fomos até ao clube, onde enquanto esperávamos pela bela da feijoada, trocámos a jeropiga pelos branquinhos traçados, que caíam na mesa, que nem tordos. Ufa!!! É preciso estar bem treinado, senão é um daqueles empenos de cara à banda e andar de esguelha!!!
Estávamos nós entretidos nesta série de branquinhos, quando veio a ordem para subir ao "salão de cerimónia"!
Mesa posta e toca a malhar na "dita cuja".
Uma bela feijoada, feita por quem sabe, o belo do queijo fresco e também do curado, em formato XXL, pinga da boa, malta a condizer, foram o mote para um espetacular momento de animação, divertimento e sã camaradagem.
Já de papinho cheio e cafezinho tomado, somaram-se mais dois dedos de conversa e a despedida daquela malta porreira com um até à próxima.
 
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC 
 
 

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