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"Uma visita aos Amarelos e Sarnadas de Rodão"

Pensamento:
"Nada mais tão útil ao homem, como a resolução de não ter pressa"
(H. Thoreau)

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Percurso no google



Altimetria

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Hoje equacionei ir andar sózinho de BTT.Primeiro, por ser o dia seguinte à Maratona de Idanha e segundo, por a previsão meteorológica ser de chuva.
Por isso, deduzi que o pessoal estaria a recuperar do "empeno" do dia anterior e os que não foram à Maratona teriam medo da chuva.
Fiz uma má avaliação
Quando cheguei ao P. Infantil da Pires Marques vi logo o Fidalgo e logo de seguida chegou o Dino. Entretanto chega o Arlindo montado na sua velhinha B1 HT.
Já eramos 4.
Fiquei um pouco mais animado, tanto mais que tinha decidido ir até à zona de Amarelos e Sarnadas, confirmar umas ligações de trilhos para amenizar uns topos de sobe e desce, pois o acumulado do raid do rei Wamba já tem que chegue, se lhe pudermos extrair alguma coisita, a malta agradece.
Lá partimos os 4 em direcção aos Amarelos.
Saímos pela Quinta do Socorro e rumámos ás piscinas Municipais, parqueamento do Jumbo e passámos pelas traseiras da padaria do Montalvão para termos acesso à Barragem da Talagueira, onde encontrámos um "montão" de malta a pescar.
Aquele peixe deve ser saboroso e estar gordinho com tanta "merda" que "vitamina" as águas daquela barragem.
Continuámos até à zona oeste da Zona Industrial pelo estradão que vem do Ribeiro da Seta e descemos para o Baixo da Maria para apanharmos o estradão para as Benquerenças.
Entrámos na estrada que dá acesso à povoação junto ao antigo "Bataclã", recordação armazenada apenas na memória dos mais velhinhos e apanhámos de novo o estradão junto ao depósito suspenso que nos levou até à passagem inferior junto à linha férrea, para termos acesso ao antigo apeadeiro do Retaxo, onde tomámos café.
Dali seguimos para os Amarelos pelo Vale Pinto.
Nos Amarelos andámos um pouco à roda para decidir qual o trilho mais directo aos meus objectivos.
Depois de encontrado o trilho, rumámos às Sarnadas de Rodão, circulando pelo interior da povoação e descendo para a estação ferroviária, passámos na passagem superior que dá acesso à EN18 que cruzámos e continuámos até à Fonte Nova, onde parámos para comer e dar dois dedos de conversa.
Dali encetámos o regresso à cidade, pois já tinha delineado os trilhos que pretendia naquela zona.
Passámos pela Portela da Vila e traseiras das Bombas da Galp na IP2 e seguimos paralelos áquela via até à Represa, para seguidamente entrarmos nun single track que nos levou à estrada que dá acesso ao Complexo das Olelas.
Mesmo à entrada do recinto, o Dino teve um furo na roda traseira da sua ainda brilhante "Rockrider".
Substituiu-se a câmara de ar em animada cavaqueira, mas o pior ainda estava para vir.
Na descida rápida das Olelas e numa curva com inclinação negativa, o Dino sai disparado da bicicleta e cai numa zona de mato ardido com paus de esteva queimado que são autênticos estiletes.
Graças a Deus não se magoou, foi mais o aparato.
A origem da queda está bem documentada em fotos que apresento nesta postagem.
O pneu da frente saltou do aro ao curvar, ficando como as imagens documentam. Como é possível!!!
Não se magoou a sério, por puro milagre.
Já refeitos do susto e o Dino também não é rapazinho para ficar a chorar pelos cantos, montámos nas biclas e continuámos com a mesma animação como se nada tivesse acontecido, em direcção à cidade, onde chegámos pouco depois das 13h, com 50 kms percorridos em ritmo alegre.
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Terça Feira, dia 22, se quiseres pedalar aparece pelas 08h30 no P. Infantil da Pires Marques.
Até lá
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